O cidadão José Paulino de Godoy (Zenil), morador do bairro de Fátima, usou a Tribuna Livre da reunião de quinta-feira passada (27/4) para explicar o modelo de microestação de tratamento de esgoto, que ele vem defendendo como solução para o problema do saneamento básico de Ponte Nova.
Em maio de 2016, Zenil apresentou a sugestão em sessão do Legislativo, “porém não tive o apoio do Poder Público”, como frisou ele. Neste ano, ele questionou a ausência, no plenário, de representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente/Semam e de outros órgãos ligados ao tema.
Zenil citou – desde 2016 – alguns locais do município que seriam estratégicos para construção de microestações, sendo um deles em trecho abaixo do Complexo Penitenciário, cujos dejetos são jogados no córrego Passa-Cinco, o qual desemboca no rio Piranga, em área central de Ponte Nova.
“Neste ano, em 14/4, houve mais um entupimento [do esgoto prisional], que afetou quintais de diversas casas [no bairro de Fátima]”, disse ele. No entender dele, embora o projeto seja de grande importância e de baixo custo, “não será colocado em prática em curto período, apesar da urgência no tratamento da água, o qual é uma questão de saúde pública”.
Após a explicação de Zenil, os vereadores tiraram dúvidas sobre as microestações de tratamento de esgoto.
Em anos recentes, a questão da Estação de Tratamento de Esgoto/ETE domina o debate sobre saneamento básico de Ponte Nova, tendo havido audiências públicas e intensa polêmica sobre a localização dela.
Em nota da semana passada, a Direção do Departamento Municipal de Água, Esgoto e Saneamento/Dmaes informou que diante de pendência judicial – e perante o Ministério Público/MP – sobre a sede da ETE -, “instalou processo minucioso” sobre novo endereço, mas ainda aguarda autorização do MP para divulgação.