O conteúdo desta matéria é exclusivo para os assinantes.

Convidamos você a assinar a FOLHA: assim, você terá acesso ilimitado ao site. E ainda pode receber as edições impressas semanais!

Já sou assinante!

― Publicidade ―

CBH Piranga vê projeto de Plano Regional de Saneamento Básico

Os gestores municipais conheceram os desafios perante a Política Nacional de Saneamento, tendo acesso aos dados recentes do setor.
InícioCIDADEPessoal do Caedes protesta e vai ao prefeito

Pessoal do Caedes protesta e vai ao prefeito

Funcionários do Centro de Atendimento Educacional Especializado/Caedes planejam, em curto prazo, reunião com o prefeito Wagner Mol/PSB para apresentar as reivindicações do setor. Em 12/4, em carta aberta aos vereadores, eles requereram interferência para  atendimento adequado naquele setor, que é  vinculado à Secretaria Municipal de Educação/Semed.

Assinaram Ana Maria Pereira Martins, Bruna Trevizano, Celiana Maria Freitas, Glaura Veiga Molinari, Luiz Gomes, Luzia Gurgel, Priscila Araújo e Zucely Lopes. O ofício foi entregue enquanto o dirigente da Semed, Daniel Dalvaux, preparava-se para discursar no plenário, em função da polêmica da segunda chamada de professores para o processo seletivo da Rede Municipal de Ensino.

Note-se que o Caedes é atualmente o principal serviço de educação inclusiva do município, atendendo – na rotina – pelo menos 90  estudantes com problemas de aprendizado, mais os que, incluídos em Plano de Atendimento Educacional Especializado/PAEE, recebem acompanhamento em 4 escolas.

Os subscritantes salientam que solicitaram reunião com Daniel e, “embora ele tenha dito ontem que está na Secretaria à disposição de qualquer um que tenha dúvida, não agendou tal reunião”. Manifestando “profunda insatisfação com relação ao que temos vivido nos últimos meses”, os trabalhadores do Caedes alegam que, desde o início do ano letivo, “temos vivido situações de apreensão e angústia” por estes motivos:

– Falta nomeação de coordenador(a) geral, sob alegação de que se aguardava a Reforma Administrativa (cujo projeto já está tramitando na Câmara), “gerando várias situações de incerteza e descontinuidade do serviço educacional especializado com a excelência com que era realizado até então”.

– Uma supervisora se encontra de licença maternidade desde 19/12  e não houve contratação de substituta, “embora o secretário sempre nos dissesse que a contratação ocorreria em breve”.

– No texto da Reforma Administrativa enviada pelo prefeito Wagner Mol/PSB, extinguiu-se o cargo de coordenador geral e criou-se o de coordenador de Educação Inclusiva, com formação em nível médio (o serviço é especializado, exigindo profissional de nível superior), com salário de R$ 1.980,00 e carga de 40 horas/mês (professores recebem esse salário para trabalhar 24 horas/mês).

– Na padronização das funções do cargo, não há menção ao Caedes e prevê-se coordenação de funcionários e professores envolvidos nas ações referentes à inclusão educacional de alunos com necessidades especiais: “Funcionários e professores de onde? Das escolas? E o Caedes, como fica?”

 – "Com  o texto da Reforma, sentimo-nos extremamente desrespeitados, pois uma função que cabe ao professor e especialista será delegada a um coordenador que sequer tem formação superior. Quem redigiu tais atribuições não tem noção do que é um PAEE. Como é possível propor reforma de algo que se desconhece?”

Na divulgação da Carta pelas redes sociais, os funcionários do Caedes declaram que saíram da reunião da Câmara “ainda mais apreensivos”. Ocorre que – inquirido por Rubinho Tavares/PSDB – o secretário Daniel respondeu, no plenário que não contratou substituto(a) para a supervisora licenciada porque o Caedes “não precisa de dois supervisores”.

 

 

error: Conteúdo Protegido