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Prefeito recua e só proporá mudança num ‘item inconstitucional’ do PCMM

Tendo intermediação da Câmara Municipal, ao fim das discussões com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais houve um consenso.
InícioCULTURAReiterada a urgência na volta da Secretaria de Cultura

Reiterada a urgência na volta da Secretaria de Cultura

Falando na noite de 6/4, na Tribuna Livre da Câmara/PN, o cidadão Ademar Figueiredo, cobrou veementemente a atenção municipal para o fortalecimento da cultura local.

Ele sublinhou a urgência do revigoramento da Secretaria do setor, ao invés de mantê-la como gerência, cujo titular interino é o dirigente da Secretaria Municipal de Educação/Semed, Daniel Delvaux, o qual responde, ainda, pela Secretaria de Esportes.

A propósito, o presidente Leo Moreira/PSB disse que o projeto de Reforma Administrativa entra na pauta de 10/4 da Câmara, prevendo-se explicações do prefeito Wagner Mol/PSB, na tarde seguinte, na reunião conjunta das comissões internas.

O primeiro a mencionar a proximidade do debate sobre a Reforma Administrativa foi Carlos Montanha/PMDB, o qual se solidarizou com Ademar Figueiredo. Discursos de solidariedade partiram também de Hermano Luís/PT, Aninha de Fizica/PSB, Fiota/DEM, Antônio Pracatá/PSD, André Pessata/PSC, Machadinho e José Osório/ambos do PTdoB.

Ademar sublinhou não se pode “entregar os pontos por causa de caprichos políticos”. No entender dele, é “constrangedor” ver a chegada ao 4º mês do atual Governo sem valorização da pasta, que tem orçamento de apenas R$ 891,9 mil – num total geral de R$ 166 milhões.

“A atitude da atual Administração desvaloriza o nosso fazer artístico”, declarou Ademar. A seu ver, há, sim, apoio municipal a algumas iniciativas, mas “de forma tímida e acuada”, a exemplo do que houve  na agenda do bem-sucedido Carnaval dos blocos caricatos.

Figueiredo cobrou da Administração o protagonismo no Setor de Cultura, referindo-se à necessidade de se ter estrutura para fazer cumprir a adesão de Ponte Nova – formalizada ainda em 2014 –  ao Sistema Nacional de Cultura e para efetivar o Plano Decenal do setor. Deve-se, ainda, encaminhar projetos e cobrar o andamento de obras – como as do CEU das Artes e da Casa da Memória.

Para Ademar, mesmo com boa vontade, o secretário Daniel não tem como atender a Educação, o Esporte e a Cultura. “É coisa pra caramba!”: exclamou o orador acrescentando com a falta de calendário de ações para 2017, com destaque para a expectativa em relação ao Festival de Inverno.

De sua parte, Rubinho Tavares/PSDB frisou que o ex-prefeito Taquinho Linhares/PSB – o qual instituiu a Secretaria de Cultura em seu governo, há 12 anos – “não deve estar nem um pouco satisfeito com a nova Administração, cujo prefeito pertence ao seu partido”. Para o vereador, será “um absurdo” se a Reforma Administrativa mantiver o setor como gerência vinculada à Semed.

No entender de Tavares, os 13 vereadores devem – ao lado de agentes do setor – exigir de Wagner Mol a estruturação da Secretaria e o empenho pela retomada de obras, como a do CEU das Artes – esta deveria estar pronta em 30/4.

 

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