Nesta sexta-feira (7/4), às 18h30, ocorre a segunda reunião pela constituição, em Ponte Nova, de organização não governamental/Ong de defesa dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, travestis e intersexuais/LGBTI. A informação é da presidente provisória Érika Senna, que recebe os interessados em sua casa, na rua Arnaldo Barbosa, 345, no bairro Triângulo.
No primeiro encontro, em 15/3, no referido bairro, mas na sede do Grupo de Teatro Viver com Arte, iniciou-se o debate pela fundação da Ong, que define o seu nome e elabora seu estatuto definindo prioridades. Para tanto, uma terceira assembleia já está prevista para 22/4, em local a ser definido, com presença de dirigentes de entidade similar com sede em Juiz de Fora.
Conforme Érika, um dos projetos iniciais é a viabilização, na Câmara Municipal/PN, da chamada "Lei Rosa", que vigora em Juiz de Fora desde 2000. A legislação define direitos da comunidade LGBTI e estabelece punição para qualquer manifestação atentatória ou discriminatória. O projeto deve ser apresentado pelo vereador Hermano Luís/PT, que acompanhou em 15/3 reunião pró-fundação da Ong.
Érika mencionou, perante esta FOLHA, as dificuldades para organização da comunidade LGBTI pontenovense, em virtude da crise e da falta de “ferramentas de ação”, como a citada lei. De imediato, ela informa que, ao lado de Tunica Fonseca, integra – desde o mês passado – o segmento da Diversidade Sexual do Conselho/PN de Política Cultural. Este conta, no segmento de Identidade de Gênero, os nomes de Ju Chaggas Santos e Lu Castro.