Nesta semana, continuavam os desdobramentos da “Operação Profeta”, da Polícia Militar e do Ministério Público/MP da Comarca de Ponte Nova.
A ação investigativa – iniciada em janeiro – culminou, em 22/2, com a prisão do padre Paulo César Salgado, administrador afastado [pela Arquidocese de Mariana] da Quase Paróquia São José, em Oratórios, e mais três pessoas, acusadas de pedofilia e receptação de imagens sacras.
No fechamento desta edição, permanecia preso preventivamente, além do padre, Sebastião Moreira de Souza, 47, ex-sacristão da Casa Paroquial de Matipó.
Atendendo petição de advogados, a juíza Dayse Baltazar, da 1a Vara Criminal/PN, permitiu em 24/2 que o advogado riocasquense Vinícius Cézar Gomes Brandão responda ao processo em liberdade
Já em 7/3, ao analisar a denúncia oferecida pelo promotor de Justiça Henrique Kleinhappel Andrade, do Ministério Público/MP da Comarca/PN, a magistrada concedeu liberdade para Vladimir Gomes Magalhães, secretário do padre Paulo. Ocorre que na denúncia surgiu um quinto indiciado, o decorador riocasquense Luiz Antônio Laurindo, o qual responde ao processo em liberdade, sob acusação de filmar as cenas de sexo.
A novidade no termo da denúncia do MP está no fato de o promotor Henrique dividir a peça investigatória. Enquanto permanece tramitando a questão da receptação de imagens sacras (pela necessária catalogação do vasto material apreendido nas casas do padre e de Vinícius), avança a apuração de crimes sexuais.
A juíza Dayse acatou a denúncia e transformou em réus o padre, Sebastião, Vladimir e Luiz Antônio. Serão ouvidas, em Juízo, sete vítimas e dez testemunhas. Com o acatamento da denúncia em 7/3, a Justiça abriu prazo para a defesa dos acusados.
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