Cerca de 150 mulheres reuniram-se no Santuário Nossa Senhora das Graças, em Urucânia, em 4 e 5/3, no 3º Encontro de Mulheres da Arquidiocese de Mariana. Nas reflexões sobre o empoderamento feminino, ênfase para a luta contra a violência, o protagonismo da mulher negra e os direitos da mulher.
Silene Gonçalves, da Escola de Fé e Política, foi a responsável por conduzir as reflexões sobre a luta contra a violência. Ela apresentou estatísticas relevantes com a efetivação da Lei Maria da Penha. “A lei trouxe visibilidade de um problema que estava escondido, além de ampliar o debate sobre o enfrentamento da cultura do machismo”, ponderou ela.
Apresentando os direitos femininos e as leis que reafirmam a importância da luta feminina, Ivanilda Maria, de Manhuaçu, defendeu a “igualdade de oportunidades” e denunciou que “nossas leis não são autoaplicáveis. Precisamos de instrumentos para aplicá-las.”
Integrante da Pastoral Afro Brasileira, Nícea Silva falou sobre a dupla opressão contra a mulher negra na sociedade atual. Ela explicou que o empoderamento delas é adquirido “com conhecimento, partilha e comunhão”.
Houve caminhada pelas ruas de Urucânia, oficinas temáticas e missa temática. Dilma Ferraz, de Ponte Nova, atuou na organização do evento. Para Jailene Salgado, de Oratórios, “este foi um momento de aprender e ter motivos para continuar na luta”.
– Texto a partir de informe e fotos da Arquidiocese de Mariana.