A eleição da nova Diretoria do Esporte Clube Palmeirense/ECP terminou, no fim da tarde desse domingo (12/2), com festa dos candidatos e dos eleitores da Chapa 1. O novo presidente é Carlos Roberto Cândido de Oliveira (Carlinhos da Cemig). Ele e seu vice Carlos Antônio da Silva (Tatu) receberam 468 votos contra 243 dados a Hélcio da Cruz Ferreira, candidato a presidente pela Chapa 2, o qual tinha, como vice, Luiz Pereira de Alvarenga Júnior.
Entre 10h e 15h, votaram 711 associados, registrando-se 11 votos nulos e 5 em branco. O atual presidente, Abel Luiz Pereira Júnior, coordenou o pleito, e o presidente da Mesa Apuradora, Alfredo Pizzani Leal, anunciou o resultado interrompendo show de Rogério Teba.
Abel cumprimentou os integrantes da duas chapas e exaltou a democracia com a disputa “em alto nível”. Em seu discurso, Carlinhos disse o seguinte: “A eleição engrandeceu o nome do nosso Clube. É hora de trabalhar para todos os associados, sem distinção de quem votou numa ou noutra chapa.
De sua parte, Hélcio disse que se orgulha de ter proporcionado o debate interno e o novo presidente “comunga com as ideias que lançamos, pela transparência na gestão do Clube”. Como esta FOLHA noticiou na semana passada, Lauro Mafra Amora (Laurinho) divulgou carta relatando dificuldades estatutárias para se montar chapa que se oponha à da situação.
Ele ainda mencionou a tramitação, na Delegacia de Polícia Civil/PN, de inquérito (com o registro 052160092370 na Justiça/PN) para apurar, desde 15/9/2016, “diferença no caixa” no valor de R$ 336.135,84, verificada em março/2016.
“Esta diferença já teria sido descoberta, se o Conselho Deliberativo cumprisse o art. 49 e se reunisse todo ano na segunda quinzena de janeiro. Também ajudaria a evitar fraudes, se o Conselho de Administração apresentasse, ao Conselho Fiscal, até a segunda quinzena de janeiro, o balanço e o demonstrativo de resultado, o relatório anual da gestão e o plano de atividades para o ano seguinte”, assinala Laurinho, cobrando reuniões ordinárias do Conselho Fiscal e mencionando indícios de “omissão da Diretoria atual”.
Falando a esta FOLHA, o presidente Abel garantiu: “Solicitamos empenho e urgência à autoridade policial. As investigações continuam, e, com a elaboração de relatório, o caso vai para o Poder Judiciário, ouvindo-se o Ministério Público. O problema foi descoberto e enfrentado em nossa gestão, considerando que não se sabe em qual administração se originou, mas a higidez financeira do Clube permanece inalterada.”