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InícioREGIÃOCandonga é a principal contenção da lama de Fundão

Candonga é a principal contenção da lama de Fundão

Levantamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) revelou, na semana passada, que mais de 75% dos rejeitos de minério de ferro que estavam estocados na Barragem de Fundão antes da tragédia de Mariana (56,4 bilhões de litros) já vazaram da estrutura rompida há pouco mais de um ano. Estima-se que, no ato do acidente, em nov/2015, um total de 32,2 bilhões de litros foram despejados nos rios da região, chegando ao Oceano Atlântico.

Cálculos recentes feitos pelo Ibama mostram que, ao longo do período de um ano, desde que sucedeu a tragédia, mais 11,4 bilhões de litros deixaram a barragem, revelando-se que os três diques de contenção concluídos pela Samarco em fevereiro de 2016 não foram capazes de estancar o "sangramento" de Fundão, o que indica desastre ambiental continuado, como declarou – ao Portal EM – Marcelo Belisário, superintendente do Ibama em Belo Horizonte.

O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica Santa Maria do Rio Doce, Leonardo Deptulski, afirma que a grande barreira de contenção da lama ainda é a Usina Hidrelétrica de Candonga, cerca de 100 quilômetros abaixo do local da tragédia. "Lá está sendo feito trabalho de dragagem combinado com estruturas metálicas de barramento acima da barragem. Essas obras têm sido mais eficazes, mas é preciso executar outras medidas eficientes antes do rio Doce", diz Deptulski.

De acordo com Belisário, um dos problemas para despoluir os rios atingidos, especialmente o Gualaxo do Norte, em Mariana, é que os produtos químicos utilizados pela Samarco no processo de tratamento de rejeitos não possuem registro no Ibama para serem usados no meio ambiente. "Os coagulantes e floculantes que eles usam internamente nunca foram testados fora da área industrial. Não sabemos seus efeitos na natureza, e precisaria de tempo para analisá-los", disse.

 

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