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Suinocultura da Zona da Mata é a maior de MG

A Zona da Mata Mineira figura entre os mais influentes polos de suinocultura de Minas Gerais e do Brasil. A constatação veio nesta semana, com a divulgação do mapeamento da atividade no país efetuado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos/ABCS. O estudo verificou que a região concentra 21% do rebanho total de Minas Gerais, tendo efetivo de 1,08 milhão a 1,95 milhão cabeças.

O relatório ainda cita que a Zona da Mata possui “longa tradição na suinocultura”, tendo o fortalecimento da região começado na década de 80, com a “introdução de técnicas de nutrição, reprodução e manejo por produtores dos arredores do Município de Ponte Nova”, o que possibilitou a produção em larga escala.

Destaca o relatório – com base em estatísticas do IBGE – que o desenvolvimento da atividade na região foi fomentado pela fundação de duas organizações: a Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga (Assuvap) e a Cooperativa de Suinocultores de Ponte Nova e Região (Coosuiponte).

“Membros das entidades inauguraram, no ano de 2000, o Frigorífico Industrial Vale do Piranga S/A, lançando a marca Saudali, que hoje tem capacidade de abate de 2 mil cabeças/dia e é responsável pela demanda de pequenos, médios e grandes produtores da região”, ressalta o documento.

O texto ainda apura que Minas Gerais possui mais de 273 mil matrizes – o que corresponde a 16% do plantel nacional. Estima-se que serão abatidas cerca de 4,6 milhões de cabeças em 2016, referentes a 11% da produção no país. “Os números da produção mostram que o Estado tem mantido relevância no cenário nacional”, avalia.

Segundo os dados levantados, a suinocultura brasileira registrou participação em 2015, no Produto Interno Bruto (PIB), com R$ 62,57 bilhões, gerando 126 mil empregos diretos e mais de 900 mil indiretos. 

O projeto de mapeamento da suinocultura é uma iniciativa da ABCS com apoio do Sebrae Nacional, em parceria com a Markestrat, empresa especializada em estudos de segmentos agroindustriais. A pesquisa teve como base entrevistas com suinocultores, especialistas em produção, associações de classe e frigoríficos.

 

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