Nesta quarta-feira, 9/11, as Polícias Militar/PM e Civil/PC mobiliza-se para esclarecer o tiroteio das 17h da tarde anterior na Santa Terezinha, a poucos metros da Câmara Municipal.
Ao ser levado para o Hospital Arnaldo Gavaza, morreu Gleyson Rodrigues, (Gleissinho), 29 anos, da Vila Alvarenga. Um dos suspeitos pelos tiros em Gleissinho é Roney Rafael, 18, que também foi baleado e permanece internado no HAG.
A motivação do crime seria o tráfico de drogas e a disputa por ponto de venda na Vila Alvarenga. Roney está hospitalizado sob escolta de agentes da Penitenciária/PN, pois, ainda em 8/11, a delegada Cleide Fiorillo autuou-o em flagrante por homicídio.
A Polícia Militar registrou, no boletim de ocorrência. que o confronto começou na rua Minas Gerais/Vila Alvarenga, quando Roney passou na condução do Chevete GMP-6364, vindo do bairro Dalvo Bemfeito.
Gleissinho estava sentado da calçada e, conforme testemunhas, Roney efetuou um disparo , acertando uma parede, e acelerou. Gleissinho assumiu a direção da moto Honda Tornado HFL-8338 e, tendo de carona Pablo Alves Flausino, 20, seguiu o Chevette sentido a rua Santa Terezinha.
No trecho final da rua, houve troca de tiros, considerando que, no Chevette, Roney tinha como caronas o seu irmão, Rumenigg Martins Rafael, 25 anos, e um terceiro rapaz, de nome preservado (ambos fugiram após o confronto, assim como o carona da moto, avalia a PM).
Conforme apuração dos policiais, Gleissinho parou a moto perto de um bar e, na troca de tiros, foi atingido em, várias partes do corpo, caindo dentro do estabelecimento, mas ainda foi socorrido com vida pela guarnição do corpo de Bombeiros.
De sua parte, Roney desembarcou do Chevette e, gravemente ferido, correu até as imediações da Câmara, onde caiu e recebeu socorro numa viatura da PM. No Hospital, Roney não identificou, perante os militares, quem eram os seus caronas, negou os tiros em Gleissinho, e disse que foi baleado por Gleissinho.
Nos trabalhos periciais realizados no bar, o perito Gustavo Nascimento/Polícia Civil encontrou 7 cápsulas de 9 mm, 6 projétil. Registrou marca de tiro eu perfurou a parte de trás do capacete de Gleissinho, o qual usava colete a prova de balas.
No Chevette, o perito encontrou uma cápsula de 9 mm do lado do motorista junto ao tapete, um projétil na tampa do porta-malas e outro entre o vidro do para-brisa e o capô, na parte frontal do volante.
Na diligência pós-tiroteio, militares apreenderam, numa trilha perto da rua Minas Gerais/Vila Alvarenga, pistola de calibre 40 (com numeração raspada e 13 munições), deixada por um homem que fugiu ao notar a aproximação policial.
O boletim de ocorrência foi repassado à Polícia Civil com informe de que todos os citados possuem registros policiais por tráfico de drogas e – alguns deles – por suspeita de homicidio.
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