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A comemoração de duas datas importantes para o espiritismo em PN

A solenidade dos 95 Anos do Espiritismo em Ponte Nova reuniu pelo menos 250 pessoas na noite desse sábado (22/10), na sede do Grupo da Fraternidade Espírita/GFE Irmão Fritz (no bairro Sumaré), que comemorou os seus 60 de fundação.

Na agenda, apresentação musical dos belorizontinos José Bento Lopes & Marília Soares Lopes (voz, violão e bandolim). Houve pronunciamentos dos presidentes Antonino de Castro Abreu Júnior/Aliança Municipal Espírita e Sétimo Rodrigues da Cunha/GFE.

No cerimonial, comandado por Isabel Lessa, destaque para a palestra de Élson de Barros Gomes, 87 anos, um dos pioneiros na constituição do GFE. No final, Julliano de Paiva Boscolo, descendente de família que contribuiu para a introdução do Espiritismo em nossa  cidade, autografou o seu livro "História do Espiritismo em Ponte Nova".

Pontenovense radicado em Belo Horizonte, Élson esteve ao lado de familiares, entre eles Élson Júnior, cônsul honorário da Índia em Minas Gerais. Ele exaltou a consolidação das Casas Espíritas de Ponte Nova, citando o matemático grego Arquimedes – “Dê-me uma alavanca e um ponto de apoio e levantarei o mundo” – para afirmar que os pioneiros buscaram na fé a força para impulsionar a doutrina.

Élson deteve-se, porém, nos percalços, exemplificando com a manifestação, na praça Getúlio Vargas (ele não quis detalhar o fato nem os nomes) contra a Campanha do Quilo (arrecadação de alimentos a serem doados a famílias carentes). No seu livro, Julliano ainda menciona que em 1921 foi intensa a campanha do clero pontenovense contra os espíritas.

De fato, em 5/8/1921, ocorreu a primeira reunião do Centro Espírita Fraternidade (extinto, porém quatro meses depois). Esse grupo – tendo entre os fundadores o casal Clotildes de Almeida Barros e Antônio José de Barros (trisavós de Boscolo) – deu início a psicografias e instituiu farmácia homeopática, biblioteca, reuniões de assistência social e receituário mediúnico.

A despeito de todas as dificuldades, prosseguiram-se com os trabalhos com novas casas espíritas, antes e depois de 18/10/1956, data da fundação do Grupo da Fraternidade Espírita Irmão Fritz, cujo 1º presidente, Juventino Domenici, foi eleito na casa de Dolores de Barros Gomes.

Os diretores ganharam espaço na sede da GFE Fé, Esperança e Caridade, cedido por Júlio Bravo, e em 1957 deram início às visitas aos enfermos. Já no ano seguinte, foi a vez das reuniões de educação mediúnica e da Campanha do Quilo, além da conclusão de sede própria.

 

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