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Pontenovense no Festival World Pride 2025 em Washington DC/EUA

O evento reuniu ativistas e líderes internacionais, os quais discutiram os principais desafios que afetam a comunidade LGBTIQ+
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Reflexão oportuna

A debandada de eleitores pró-PT constituiu um evidente estrago causado pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff e pelas prisões em cadeia de dirigentes petistas, entre tantos “respingos” da Operação Lava Jato (entre outras). Pelo país afora, os votantes apostaram no PSDB e no PSB, que se alinharam em Ponte Nova e comemoram a vitória.
 
 
 
No tabuleiro de xadrez eleitoral, ponderam os analistas que o resultado nacional mostra tendência  de recuo das ideologias, num cenário que o próprio PT ajudou a consolidar com suas alianças em anos recentes.
 
Existe ainda a constatação de que as urnas expressaram uma “aversão” pela política, como reconheceu o vereador Leo Moreira/PSB (leia ao lado), ao ponderar sobre esta realidade: Ponte Nova tem 43.215 eleitores, mas 16,30% ausentaram-se das urnas (em 2012, o percentual foi de 12,79%).
 
Neste ano, compareceram 83,70%, num cenário que  teve 32.619 votos válidos (90,18%), mais 1.213 votos em branco (3,35%) e 2.339 votos nulos (6,47%). Só para comparar, em 2012, houve 961 votos em branco e 1.488 nulos. Obviamente, a causa desta aversão vai além da mobilização que descaracteriza/desacredita o PT, pois são muitas as siglas partidárias – e seus dirigentes – que estão sendo investigadas por atos de corrupção.
 
No cenário local, é conveniente relembrarmos que em 2012, em plena “onda vermelha” que tanto marcou o país, Guto Malta/PT (vice José Luiz/então no PDT) elegeu-se com 10.537 votos (31,22%), enquanto Taquinho Linhares/PSB (vice Wagner Guimarães/então no PV) recebeu 10.498 (31,10%), com estreita diferença de 39 votos. Em seguida, veio a “chapa pura” de Chico Augusto e Afrânio/ ambos do PSDB com 9.453 (26,11%).
 
Numa rápida avaliação, salta aos olhos o “divórcio” entre Guto e José Luiz (que neste ano foi prefeitável pelo SD). Do outro lado, o PSB e o PSDB aliaram-se, com tal aglutinação (a despeito de isolamento de parte dos dirigentes tucanos) protagonizando vitória nas urnas.
 
Há que se avaliar, é claro, fatores objetivos e subjetivos sobre o Governo Guto Malta, submetido ao plebiscito das urnas e aos ataques comuns no embate partidário-eleitoral. Ele repetiu o discurso de ter comandado “uma administração séria e eficiente, tomou as medidas necessárias em tempo, inovando na busca de soluções”. Como se viu no embate eleitoral, a mensagem de seus adversários, entretanto, convenceu a maioria a rejeitar sua proposta de reeleição.
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