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Flagrante de infração de trânsito motiva reflexão sobre o setor

Reportagem desta FOLHA flagrou, na manhã dessa sexta-feira (30/9), caminhão descendo pela av. Francisco Vieira Martins/bairro Nova Almeida e convergindo para a av. Abdalla Felício/Palmeiras para acessar a av. Custódio Silva. Nesta avenida é proibido a passagem de caminhões pesados, já com sinalização neste sentido em Palmeiras. Este é mais um dos problemas no trânsito de Ponte Nova.

Após quatro manobras, o condutor  conseguiu seguir seu trajeto, mas o trânsito parou por alguns minutos, formando-se  fila de veículos nos dois sentidos se formou.

A propósito da ocorrência, registramos que, ao longo deste período eleitoral, esta FOLHA elaborou perguntas aos candidatos à Prefeitura de Ponte Nova e uma delas está relacionada ao trânsito e suas ações. Confira na íntegra a resposta deles publicada em nossa edição impressa de 16/9.

– André Luiz/DEM – O importante são os pedestres, e os mesmos não são respeitados. Irei fazer quatro pistas nas avenidas Custódio Silva e Francisco Vieira Martins e aumentar os passeios de 1,20 para 2,50m. Faria uma avenida no Pontilhão de Ferro até a Rodoviária Nova e a Velha, onde passavam os trens. E na rua Centenário, faria 3 pistas, um estacionamento e ir e vir. Faria um calçadão nas avenidas Otávio Soares e Caetano Marinho. Em muitas vias, mudaria o calçamento de pedra fincada por tijolinhos: assim melhoraria as vias de trânsito pesado nos bairros e com isto poderia abaixar os preços das passagens da São Jorge. A mobilidade urbana é horrível, e a Prefeitura não faz fiscalização nas construções: por isto, todos os passeios de Ponte Nova são verdadeiras escadas.  Eu limparia todas as avenidas retirando várias placas inúteis e que incomodam a todos, principalmente os deficientes, e faria sinalizações adequadas para todo tipo de deficiência e que todos os bares sejam adequados às pessoas deficientes. Eu mudaria o DEMUTRAN para Guarda Municipal, aproveitando os funcionários. Eu sou 25, eu sou André.

 

– Guto Malta/PT – A adequação do sistema de mobilidade nas cidades não é apenas uma ação de ir e vir ou de intervenções em vias urbanas, mas uma preocupação de um conjunto de políticas de transporte e circulação que priorize os modos não motorizados e coletivos de transporte e a acessibilidade urbana, visando também às pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Ao mesmo tempo em que buscamos recursos para elaboração e execução do Plano de Mobilidade, estamos dialogando com o CREA, Câmara de Vereadores e o Conselho de Desenvolvimento Econômico para entender e incorporar fatores econômicos, sociais e intelectuais neste processo. Nosso Plano de Governo prevê ações de melhoria na acessibilidade urbanística e na sinalização do trânsito, além da instalação de rampas ou outros meios de acessibilidade aos prédios públicos e a política de incentivo aos particulares, para que estes também os tornem acessíveis. A sinalização, a conservação das vias e outras ações de humanização, como investimento contínuo na educação para o trânsito, também serão pautas do nosso Governo.

 

– Patrícia Castanheira/Rede – Dos inúmeros problemas de mobilidade que se acumularam ao longo dos anos em Ponte Nova, o mais evidente é a condição precária das vias públicas. Infelizmente, presenciamos asfaltamento e calçamento de ruas que não têm drenagem, o que demonstra o mau uso do recurso público e a falta de respeito com os cidadãos pontenovenses. A precariedade das vias atinge igualmente pedestres e motoristas e é agravada pela falta de sinalização e calçadas regulares.

Um Plano de Mobilidade Urbana eficiente deve partir de uma ampla consulta à sociedade, levando em consideração a importância dos atores envolvidos: empresas de transporte, moradores, usuários do transporte público, ciclistas, motoristas, portadores de necessidades especiais, enfim todos que se deslocam pela cidade. É preciso, além disso, a integração das políticas e práticas de mobilidade com outras áreas, como meio ambiente, desenvolvimento econômico, inclusão social, saúde e segurança. Assim, teremos uma cidade mais harmônica e preparada para novos modelos de desenvolvimento.

 

– Wagner Mol/PSB – A Lei Federal nº 12.587/2012 instituiu as diretrizes da política nacional de mobilidade urbana, atendendo à Constituição Federal. Ponte Nova sequer tem um Plano deste setor – conforme previsto na Lei – para se integrar ao Plano Nacional desde 2015. O 1o passo será discutir com a sociedade e instituir o Plano, importante instrumento para melhoria da qualidade de vida de nossos cidadãos. Nele incluiremos o programa permanente de educação para o trânsito em parcerias com nossas escolas. Buscaremos um programa de prevenção do uso de álcool pelos condutores e recursos para construção de ciclovias e pistas de caminhada em vários pontos da cidade. Daremos manutenção efetiva às vias de transporte coletivo e ampliaremos as linhas, mas exigiremos a melhoria contínua da qualidade dos veículos e do transporte coletivo. Fomentaremos os outros transportes alternativos e sinalizaremos todas as ruas da cidade. Dotaremos a estrutura do Demutran com serviço de engenharia de tráfego e mobilidade urbana, com valorização e capacitação dos agentes, agindo com excelência em favor de nossos condutores e pedestres.

 

– Zé Luiz/Solidariedade – Não prometemos milagres. O povo está cansado de promessas mirabolantes. Em nossa administração o trânsito será prioridade.

Nossas principais metas: modernizar o funcionamento do Demutran, capacitando e valorizando seus servidores; implantar programa educativo com o objetivo de resgatar valores de respeito e solidariedade no trânsito e de reduzir acidentes; implantar o Programa de Melhoria e Reforma de Passeios e Calçadas, garantindo o direito de ir e vir de todas as pessoas, especialmente dos portadores de necessidades especiais e com mobilidade reduzida; realizar palestras, atividades lúdicas e campanhas visando à mudança comportamental e redução de acidentes, mortos e feridos em vias públicas; reformar o Terminal Rodoviário em parceria com o Governo do Estado; implementar soluções, tais como semáforos para pedestres, novas faixas de pedestres elevadas entre outras; e buscar apoio para construir a segunda alça do Anel Rodoviário para retirar o trânsito pesado nas principais ruas da cidade.

 

 

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