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Remanescentes de quilombos em Ponte Nova, Barra Longa e Mariana

A Fundação Palmares homologa títulos para comunidades de Nogueira/Ponte Nova, Volta da Capela, Barretos/ambas em Barra Longa e Campinas/Mariana.
InícioCIDADEContinua a greve dos bancários

Continua a greve dos bancários

Terminou sem acordo a reunião entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários nessa quarta-feira (28/9), em São Paulo, informou o Sindicato dos Bancários de Ponte Nova e Região. Com o fracasso da negociação, a greve dos bancários continua. Essa é a décima rodada de negociação, que começou com a entrega da pauta de reivindicações dos trabalhadores em 9/9.

O Comando Nacional rejeitou a proposta dos bancos e convocou assembleia para esta segunda-feira (3/10), às 17h, na Quadra dos Bancários. Mesmo assim, o Comando diz que vai manter-se de plantão em São Paulo, caso a Fenaban queira fazer nova proposta.

Na reunião dessa terça-feira (27/9), os bancos fizeram proposta de novo modelo de acordo para a categoria, com validade de dois anos, em vez de um, como ocorreu nos últimos anos. Já nessa quarta (28/9), a Fenaban manteve o reajuste em 7%, com abono de R$ 3,5 mil e, para o ano que vem, propôs 0,5% de aumento real, o que representaria perda real, nesses dois anos, de 1,9%, de acordo com informações do Sindicato dos Bancários/PN.

“A Fenaban perdeu a oportunidade de resolver a greve. Em sintonia com a política do governo, banqueiros querem reduzir o custo do trabalho no acordo com os bancários. A greve continua, mas estamos à disposição para nova negociação com a Fenaban”, disse à Imprensa nacional Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

Os trabalhadores reivindicam: reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários, acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário mínimo do Dieese (R$ 3.940,24); vales alimentação e refeição; e auxílio-creche no valor do salário mínimo nacional (R$ 880). Também são reivindicados décimo quarto salário e fim das metas abusivas e do assédio moral.

Atualmente, os bancários recebem piso de R$ 1.976,10 (R$ 2.669,45 no caso dos funcionários que trabalham no caixa ou tesouraria). A regra básica da participação nos lucros e resultados é de 90% do salário, acrescidos de R$ 2.021,79 e parcela adicional de 2,2% do lucro líquido dividido linearmente entre os trabalhadores, podendo chegar até a R$ 4. 043,58. O auxílio-refeição é de R$ 29,64/dia.

Um balanço feito pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região mostra que 838 locais de trabalho (sendo oito centros administrativos e 828 agências) fecharam nessa quarta-feira (28/9), na base do Sindicato, com mais de 29 mil trabalhadores aderindo à greve.

 

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