O vereador Anderson Roberto Azevedo/PTB teve apreendido seu veículo Blazer GXT-2637, às 11h35 desse sábado (24/9), por policiais militares. O caso ocorreu durante a passeata do candidato Guto Malta/PT na av. Custódio Silva/Palmeiras.
Acionada pela coordenação da campanha de Guto, a PM disponibilizou duas viaturas para patrulhamento pelas ruas do bairro Palmeiras com o intuito de verificar denúncia/reclamação de que o vereador vem “constantemente importunando a campanha” do prefeito, o qual busca a reeleição.
A denúncia acrescentava que, ao volante de seu veículo, Anderson segue os correligionários de Guto atrapalhando a campanha com sonorização automotiva, portanto faixas e material de propaganda do candidato Wagner Mol/PSB.
De acordo com o apurado pela PM, Anderson ia de fato com som muito alto seguindo a passeata ou postando-se à frente, como se confirmou em vídeos e fotos da coordenação da campanha de Guto, inclusive mencionado episódio similar em 20/9, conforme constou de boletim de ocorrência.
A equipe – sob comando do sargento César Fraiz – conseguiu constatar a denúncia abordando o veículo de Anderson naquela avenida, estando este logo à frente da passeata política em prol de Guto Malta.
Anderson negou perante os militares as acusações e esclarece que é vítima de “perseguição política”. O vereador estava acompanhado do advogado Marconi Jorge Rodrigues da Cunha.
Ambos alegaram, perante a PM, que na carreata pró-Guto Malta este ia num carro de som ambulante e fazendo uso de microfone, “o que seria vedado pela legislação eleitoral” e bem perto do veículo de Anderson.
Além disso, conforme os denunciantes, as bandeiras da campanha petista estariam acima do tamanho legal permitido, não continham CNPJ de campanha e nem tiragem, “além de caracterizar o efeito outdoor, por sua aglomeração”.
Ainda conforme o boletim, Anderson e Marconi pediram providências quanto aos adesivos nas partes traseiras dos veículos, os santinhos e as propagandas impressas do candidato Guto com o nome do vice “aquém dos 30% permitidos por lei”.
No final da ocorrência, a PM recolheu o carro de Anderson e encaminhou o caso para a Polícia Civil.
Ao falar do caso no plenário da Câmara, Azevedo garantiu que não atrapalhou a passeata do PT, limitando-se a passando pela via pública. "Fui tratado como bandido, já que os policiais militares me obrigaram a descer do carro e ainda perguntaram se eu tinha armas", disse o vereador. Para ele, ‘a ditadura caiu sobre Ponte Nova’ r o PT teria "privilégios" perante a Polícia Militar. Afinal, não havia motivos para seu veículo ser apreendido, pois tinha todos os documentos "em dia".
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