Patrícia Castanheira/Rede voltou a comentar na Câmara, em 22/8, denúncia de esgoto a céu aberto na rua Jared Pires/bairro Bom Pastor. Ela cobrou explicações ainda em 20/6, e o tema motivou noticiário nas edições de 24/3 e 22/4 desta FOLHA, após denúncias de moradores.
Nesta semana, Patrícia leu resposta do Departamento Municipal de Água, Esgoto e Saneamento/Dmaes ratificando informe de que a rua é afetada por água de nascente, e não de rede de esgoto. “O proprietário de chácara próxima interditou – com uso de concreto – as manilhas de drenagem”, acusou o Dmaes. Para Patrícia, independentemente da origem do problema, “o Executivo deve tomar providências urgentes”.
Anderson Azevedo/PTB aproveitou para – mais uma vez – criticar o prefeito Guto Malta/PT. “Dá pra perceber que realmente a comunidade da periferia não é prioridade da atual gestão. A praça do bairro foi tomada pelo mato e virou ‘área de lazer para animais’”, ironizou ele.
Valéria Alvarenga/PSDB ratificou problemas de infraestrutura nos bairros Bom Pastor e Dalvo Bemfeito.
No entender dela, nesses dois bairros, a Prefeitura não efetivou, na urbanização, Trabalho Técnico Social/TTS. Por isso, notam-se, nos referidos locais, “carências básicas até hoje não sanadas”. Para ela, a “comunidade – que pede apenas o básico para uma vida decente, foi abandonada” -, pois, como frisou Valéria, a demanda de moradia vem com outras prioridades comunitárias.
Em nota, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura informou que se providencia procedimento judicial para o pessoal municipal entrar no local – já em setembro – e efetuar perícia na drenagem da nascente, tomando, se for o caso, as providências cabíveis.
Ainda conforme a nota, desenvolveu-se, entre dez/2013 e dez/2014, TTS no bairro Bom Pastor, a cargo da Gaia Consultoria, contratada via licitação. Atendendo orientação do Programa Minha Casa Minha Vida, houve providências, além de oficinas de geração de renda, de palestras sobre protagonismo e educação ambiental, formação de vínculos familiares e comunitários e encaminhamento de demandas dos moradores, os quais constituíram a sua Associação Comunitária, como fator de “emancipação e organização”.
Quanto ao bairro Dalvo Bemfeito, efetivou-se, de acordo com a nota, o TTS Pré-Obras, atendendo as famílias beneficiárias. Também houve orientações sobre organização comunitária e acompanhamento da obra física e das condicionalidades do programa, entre outros. Após a entrega das casas, o trabalho seguiu a mesma linha do Bom Pastor, via Gaia Consultoria. “Por questões de cunho específico da empresa, o trabalho foi suspenso nos primeiros seis meses, porém está em fase de reprogramação”, concluiu a nota.