A demora na implementação do projeto da sede própria do Hemocentro Regional de Ponte Nova (na área central de Palmeiras) motivou em 5/8 indicação de Leo Moreira/PSB no plenário da Câmara Municipal.
O vereador cobrou do Executivo explicações sobre “a novela dos recursos, do projeto e da licitação, pois nada avançou desde 2014”. Ele quer saber o que falta para que se viabilize o início da construção. “A população precisa saber. Temo que, pela demora, o Município perca o recurso para a obra”, frisou Leo.
Em nota de 17/8, a Assessoria de Comunicação da Administração Municipal informou o seguinte: o projeto da sede é desenvolvido pela Fundação Hemominas, e o Município não tem participação neste processo. Quanto à aprovação do projeto de engenharia, este passou por “análise técnica” na Prefeitura e em 12/6/2016 “não foi aprovado por incompatibilidade entre os documentos apresentados”. Com isso, a documentação foi para correção pelo Hemominas.
A esta FOLHA, Fernando Coutinho/gerente-geral do Hemocentro disse que a licitação está próxima. De acordo com ele, há cerca de 40 dias houve reunião entre dirigentes do Hemominas e da Caixa Econômica Federal “para acerto final” sobre a pré-licitação. Houve então erro protocolar em planilha (“datas erradas”), o que implicou necessidade de retificação (já conclusa).
De acordo com Fernando, o documento corrigido já está com a Caixa – para aprovação – e envio à Prefeitura, enquanto o Departamento Estadual de Obras Públicas providenciará a licitação. Coutinho salientou o avanço do projeto, a partir de 2013/2014, registrando o empenho municipal desde a doação do terreno, em 2006. Segundo ele, o orçamento geral, a ser corrigido pela inflação de 2015/2016, é de R$ 6,3 milhões.