Nesta semana, esta FOLHA recebeu denúncia sobre proliferação de ratos, cujas “locas” ficam no barranco abaixo do Camelódromo, em Palmeiras, onde está antigo “bota-fora” de lixo. Cobra-se desratização urgente, numa medida que seria necessária ainda no barranco do Alto do Pau d’Alho, bem defronte à entrada do Colégio Salesiano Dom Helvécio.
Em nota, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente informou que, junto com o Departamento de Fiscalização e Posturas, estudará alternativas para orientar os moradores sobre colocação de lixo no horário adequado de coleta.
“A proliferação de roedores nesses locais ocorre devido ao descarte de lixo a todo o momento por moradores e comerciantes, mesmo logo após a passagem do caminhão de coleta de lixo. O lixo acumulado ao longo do dia atrai os ratos, e, por isso, é importante que a população do entorno crie o hábito de descartar
os resíduos próximo do horário da coleta”, diz a nota.
De fato, a proliferação ou redução de ratos na cidade tem a ver com a oferta de abrigos e alimentos. Leitor deste jornal – que prefere não se identificar – assinala que a providência municipal é aguardada desde gestões anteriores e passam por complexa campanha de educação da comunidade. No entender dele, subestima-se o risco de doenças, especialmente a leptospirose, transmitida pela urina dos roedores.
A principal medida é o descarte do lixo na rua somente na hora da passagem do veículo coletor, mas, como disse um morador, nem sempre o caminhão é pontual. Uma medida “desratizante” seria, conforme um entrevistado pela nossa reportagem, a atuação da Semam – além da campanha educativa – na revitalização de tais barrancos com gramagem e uso de raticidas.