O conteúdo desta matéria é exclusivo para os assinantes.

Convidamos você a assinar a FOLHA: assim, você terá acesso ilimitado ao site. E ainda pode receber as edições impressas semanais!

Já sou assinante!

― Publicidade ―

Prefeito recua e só proporá mudança num ‘item inconstitucional’ do PCMM

Tendo intermediação da Câmara Municipal, ao fim das discussões com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais houve um consenso.
InícioREGIÃOMutirão de 20 meses viabiliza ampliação do Presídio de Abre Campo

Mutirão de 20 meses viabiliza ampliação do Presídio de Abre Campo

Com o apoio de pessoas e instituições locais, o Presídio de Abre Campo vai inaugurar, em curto prazo, prédio de 547 metros quadrados destinado ao atendimento de presos, administração e outros serviços.

Contribuíram para os investimentos as Prefeituras de Abre Campo, Sericita, Matipó e Pedra Bonita, que integram a Comarca de Abre Campo. Cada uma colaborou com uma cota de materiais no valor de R$ 10 mil. O engenheiro da obra foi cedido pela Prefeitura de Matipó.

Iniciada há 20 meses, a construção custou mais de R$ 150 mil em serviços e materiais e garantiu trabalho, qualificação profissional e remição de pena para 25 detentos.

As novas instalações incluem duas salas de aula (foto), sala de professores e cela para visita íntima. Ainda segundo a noticia do Portal do Governo/MG, para viabilizar a obra, o programa federal Pronatec capacitou os presos com Curso de Alvenaria e, durante as atividades práticas, forneceu o material para a construção das duas salas de aula, com capacidade para 32 presos, que atualmente cursam o Ensino Fundamental no Presídio.

Já a sala do parlatório da Ordem dos Advogados do Brasil/OAB teve custeio da própria OAB, viabilizando o atendimento dos advogados aos detentos, com privacidade, segurança e sem contato físico (somente visual e auditivo) com o cliente.

A capela ecumênica foi construída por meio de parceria com Igrejas Católicas e Evangélicas, que prestam assistência religiosa no Presídio. De sua parte, os servidores do Presídio passaram a contar com refeitório.

Construíram-se duas celas, proporcionando-se abertura de 27 vagas, o que fez o Presídio deixar de operar com superlotação. A verba para esta obra veio de penas de prestações pecuniárias aplicadas nos processos do Juizado Especial Criminal de Abre Campo.

As novas celas representaram aumento de 40% na capacidade do Presídio. Na área de segurança, os investimentos garantiram instalação de malha de aço sobre o pátio de banho de sol, guarita, passarela elevada para vigilância e canil.

Entre as empresas que colaboraram, a mineradora Samarco foi um dos destaques ao destinar R$ 69 mil em materiais para as obras por meio de programa de seleção de projetos de alcance social nas regiões onde atua.

O diretor-geral do Presídio de Abre Campo, Leandro Silva, disse, em notícia no Portal do Governo/MG, que as melhorias, de grande relevância para uma unidade desse porte, só foram possíveis porque diversos setores da sociedade se uniram em favor de um equipamento público, dando cada um a contribuição que podia.

“Temos profissionais comprometidos, que acreditam no atendimento técnico, na assistência religiosa, social e jurídica como instrumentos de reintegração social do preso. É claro que esse atendimento também contribui para melhorar o ambiente, otimizar fatores de ressocialização e oferecer reflexo positivo na segurança do presídio”, observa.

O detento Sérgio Gregório, de 33 anos, concorda dizendo que “o ambiente tem-se tornado bem mais agradável”, ao se referir à oportunidade de qualificação profissional durante as obras, às novas instalações e ao relacionamento com os agentes de segurança penitenciários.

Um dos detentos/operários, Luiz Narciso atuou como supervisor da construção, aproveitando os seus oito anos de experiência como mestre de obras.

 

 

error: Conteúdo Protegido