Às 13h30 de 9/7, Júlia Graciela da Silva Damasceno, 18 anos, moradora no bairro Cidade Nova, tentou entrar na Penitenciária de Ponte Nova com celular e bateria introduzidos na vagina.
Agentes penitenciários descobriram o crime quando submeteram a jovem à busca pessoal, com reforço de detector de metais.
Inicialmente, Júlia negou o porte de algo na vagina e, confessando em seguida, acabou levada para o Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD, onde médico de plantão efetuou o procedimento de retirada do celular e da bateria.
Chamada ao Hospital, a Polícia Militar registrou o boletim de ocorrência, revelando o depoimento de Júlia: ela pretendia entregar os equipamento ao detento Uriel Vítor da Silva Oliveira, seu marido.
Note-se que, já durante a busca nos pertences de Júlia, a guarda prisional recolheu um chip da operadora Vivo e dois suportes da operadora Tim. Constatado o flagrante, a PM recolheu ainda o celular que Júlia havia deixado na portaria da Penitenciária.
Na Delegacia/PN, Júlia foi liberada após assinar termo circunstanciado de ocorrência. Desde 2009, a Lei nº 12.012 incluiu o art. 390A no Código Penal Brasileiro, criminalizando "a conduta de favorecimento real, consistente em ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional".