Hoje, sábado (9/7), de 9h às 13h, ocorre, no Centro de Pastoral de Palmeiras/Ponte Nova, encontro de integrantes da Dimensão Missionária da Arquidiocese de Mariana.
Na pauta, entre outros assuntos, preparativos para "Missão em Barra Longa", que começa em 17/7, naquela cidade, a partir das 15h, com reflexão e debate sobre o impacto do desastre ambiental da Barragem de Fundão/Mariana, ocorrido ainda em novembro de 2015.
A partir das 18h30 de 17/7, haverá caminhada missionária e, às 19h, missa de envio da comitiva para as áreas urbanas e rurais afetadas pela lama de rejeitos da Samarco.
De 18 a 23/7, as visitas se sucedem, sempre com coleta de reivindicações e celebrações. Já às 17h de 23/7, ocorre missa de encerramento com divulgação das demandas dos atingidos pela tragédia.
Numa das últimas reuniões preparatórias, ainda em 9/6, equipe do Conselho Missionário Diocesano/Comidi reuniu-se em Barra Longa para acertar os detalhes desta Missão.
Houve testemunhos de atingidos pelo rompimento da Barragem de Fundão (ainda em 5/11/2015) e questionamentos sobre problemas estruturais que ainda persistem em áreas urbanas e rurais de Barra Longa. Em maio, esta FOLHA fotografou o drama local.
Assessor do Comidi, padre Oldair de Paulo Mateus disse que os agentes de pastoral e os representantes de movimentos sociais iniciaram mobilização a favor da atuação no município barralonguense.
Um dos problemas imediatos é o fato de a lama seca transformar-se em poeira, enquanto a água barrenta segue descendo pelo rio do Carmo. Em maio, o número de atendimentos em virtude de problemas respiratórios cresceu quase cinco vezes em relação aos anos anteriores. A Samarco diz que diminuiu o trânsito de seus caminhões e contratou médicos para atender a população.