A Equipe do Conselho Missionário Diocesano/Comidi reuniu-se na quinta-feira passada, 9/6, em Barra Longa, para acertar os detalhes da missão que vai acontecer na cidade no mês de julho.
Houve testemunhos de atingidos pelo rompimento da Barragem de Fundão, ainda em 5/11/2015, e questionamentos sobre a situação de problemas estruturais que persistem nas áreas urbana e rural de Barra Longa. Em maio, esta FOLHA fotografou o drama local.
“Com participação da comunidade, de padres e membros das regiões arquidiocesanas, o encontro foi decisivo para que a população sugerisse a mudança do período da missão, que agora acontecerá entre os dias 17 e 23/7, e não mais em junho’, ressalta nota arquidiocesana.
Definiu-se a programação dos trabalhos que envolverão famílias, escolas, encontros com a comunidade, visitas e celebrações. No primeiro dia, acontecerá caminhada depois da “Missa de Envio”.
Assessor do Comidi, padre Oldair de Paulo Mateus disse que os agentes de pastoral e os representantes e de movimentos sociais iniciaram mobilização para a missão. “A Região Sul da Arquidiocese é a que possui o maior número de missionários (quase trinta). Vai ser bom para o pessoal abraçar a causa e realizar uma boa missão”, destacou ele.
Um dos problemas imediatos em Barra Longa é o fato de a lama seca transformar-se em poeira, enquanto a água barrenta segue descendo pelo rio do Carmo. Em maio, o número de atendimentos por problemas respiratórios cresceu quase cinco vezes em relação aos anos anteriores. A Samarco diz que diminuiu o trânsito de seus caminhões e contratou médicos para atender a população.
