O Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico/Cisab e a Universidade Federal de Viçosa/UFV firmaram em 19/1 acordo de parceria orçado em R$ 517,5 mil prevendo implantação de Centro de Referência em Saneamento Ambiental.
Trata-se de estrutura essencial referente ao controle de qualidade na realização de análises químicas da água processada pelos serviços de abastecimento de 51 municípios consorciados. Em nossa microrregião, devem beneficiar-se, além de Ponte Nova, as cidades de Abre Campo, Acaiaca, Barra Longa, Jequeri, Oratórios, Raul Soares e Rio Doce.
O encontro teve como principal objetivo a formalização do acordo, visto que atividades relacionadas a análise de água já ocorrem em parceria com a UFV desde o início deste mês, a cargo de equipe do Laboratório Regional do Cisab, como informa nota da instituição.
"A iniciativa, oficializada em 19/1, demonstra a nossa responsabilidade em apoiar os prestadores municipais consorciados, os quais envolvem cerca de 1 milhão de habitantes", continua o informe do Cisab. A nota destaca as negociações entre Willian Mussi, presidente do Consórcio (e prefeito de Porto firme pelo PSDB) e Demétrius David da Silva/reitor da UFV.
Na notícia, Iolanda Gonçalves, superintendente do Consórcio, sublinha que, "efetuando-se as análises pelo consórcio em parceria com a UFV, haverá garantia de qualidade e exatidão dos processos analíticos". Ela participou do ato ao lado de Luciana Moreira/diretora administrativo-financeira do Cisab.
"Teremos ainda comunicação mais rápida e eficiente com os prestadores em casos de desconformidades, que serão sanadas num período muito mais curto do que nos casos de contratação de laboratórios particulares", assinalou Iolanda, que manteve entendimentos com Ulisses Bifano, diretor de Meio Ambiente da UFV.
"A novidade terá um impacto muito positivo na saúde da população abastecida", informou a esta FOLHA Anderson Sodré, diretor-técnico do Cisab e diretor-geral, em Ponte Nova, do Departamento Municipal de Água, Esgoto e Saneamento/Dmaes. Acrescentou ele: "Esta Autarquia tem até agora custos elevados e demora nos resultados ao enviar amostras de água para análise em laboratórios de São Paulo."