Presidentes de diversas Associações Rurais de Ponte Nova viajaram em 23/5 até o município de Rio Piracicaba para conhecer os trabalhos da Associação de Agricultores Familiares e Trabalhadores Rurais de Carvalho e Região/AAFTRC.
A viagem – acompanhada das extensionistas da Emater Alessandra Vidigal, Graciela Lazarini e Alaerce Campos, da representante da Secretaria de Desenvolvimento Rural/PN, Aline Colombari, e da vereadora Patrícia Castanheira/Rede, constituiu um módulo do curso "Associativismo", ministrado por Sheila Forza, coordenadora regional de Bem-Estar Social da Emater-MG.
O curso é efetivado com apoio do Conselho/PN de Desenvolvimento Rural Sustentável e da Prefeitura pontenovense e terá, num último módulo, apresentação de plano de trabalho anual.
Os produtores de Ponte Nova foram recepcionados no plenário da Câmara piracicabense e tiveram palestra com a extensionista da Emater-MG local Ana Maria da Silva e o secretário municipal de Meio Ambiente e Agricultura, Gleidson Aranda. Ambos destacaram o amadurecimento e a autogestão de instituições como a AAFTRC.
O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais local, cujo presidente é Silvério de Araújo, destinou espaço no seu prédio para instalação da Feira da Agricultura Familiar. A mobilização tem apoio ainda do Escritório Regional do Instituto Estadual de Florestas/IEF, com sede em João Monlevade.
No período da tarde, o grupo foi até a comunidade de Carvalho, onde ouviram relato de experiências dos membros da Associação de Agricultores Familiares e Trabalhadores Rurais e esclareceram dúvidas. “Trabalhamos não só para os associados, mas para toda a comunidade. O sentimento de pertencimento é fundamental. Crescer junto com a comunidade é gratificante”, conta a voluntária Maria de Fátima Aranda.
A comitiva de PN ainda visitou a Fazenda Preservar, onde são fabricados artesanalmente vários produtos com fibra de taboa, produto natural na região. “Nossos produtos são fabricados de forma sustentável. Apenas cinco pessoas no município tem autorização dos órgãos ambientais para colher a taboa, porque ficam em APPs – Áreas de Preservação Permanente.Também existem os períodos corretos para colheita”, explicou o tesoureiro, Eri Couto.
