A moradora Verônica Miguel, da rua Jared Pires, do bairro Bom Pastor, denunciou em 13/4, nesta FOLHA, a necessidade de capina, coleta de lixo e entulho, corte de árvores e reparo no calçamento daquela rua (e "em todo o bairro"). Ela ainda citou vazamento na rede de água em trecho da rua, “o que é muito preocupante por conta do desperdício, além dos perigos da dengue”.
Na época, Alessandra Gomes/dirigente da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) informou que a capina e a limpeza no bairro já faziam parte do cronograma da pasta. E a Semob comprometeu-se a vistoriar o calçamento do bairro “para posteriores providências”.
Acontece que em 26/4, terça-feira passada, a moradora voltou a esta FOLHA informando que alguns problemas não foram resolvidos, com mais um agravante: a denunciante informou que a Semam, após limpeza, não recolheu o entulho, deixando-o ensacado em trecho da rua. Sobre o vazamento, o mesmo tem característica de esgoto, apresentando mau cheiro.
Apurando a denúncia, esta FOLHA averiguou que o entulho, na realidade, é resultado do trabalho do “Desentulha Ponte Nova”, realizado pela Equipe de Enfrentamento da Dengue, contratada pela Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com o dirigente da Equipe, Reinaldo Fabri, via Assessoria Municipal de Comunicação, os materiais seriam recolhidos na sexta-feira, 29/4, o que se tornou inviável por conta da chuva, devendo haver a providência na primeira semana de maio.
A Semob reforçou – nesta semana – nota anterior comprometendo-se a vistoriar o local para providências quanto ao calçamento e esgoto.