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Ilustradora de nossa região presente na Bienal do Livro RJ 2025

Na Bienal do Livro, haverá lançamento da obra “Uma vida bordada em palavras”, ilustrada por Luísa Viveiros, artista radicada em Ponte Nova.
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Crimes digitais

 A literatura policial coleciona os chamados crimes digitais ou cibernéticos, que tanto desafiam as leis (e provocam as modificações delas). Há seguidos relatos de: envio de vírus e programas maliciosos; flagrantes de pornografia; furtos de dados bancários e de lesão via comércio eletrônico; e casos de bullying, assédio, chantagem, calúnia, intimidação, extorsão, discriminação e terrorismo.
 
Não por acaso, no fechamento desta edição, o delegado regional de Polícia Civil/PC, Carlos Roberto Souza e Silva, revelou caso de ameaças virtuais (via e-mail e WhatsApp) contra pessoal do Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD.
 
A investigação revelou que as mensagens criminosas partiram de um adolescente de 13 anos, de São Gonçalo do Sapucaí/MG. O menor revelou que um servidor do HNSD lhe pagou para enviar as mensagens contra dirigentes da instituição.
 
A PC atuou no caso desde a 1a quinzena de dez/2023, identificando o servidor suspeito. Já autuado, este responde ao inquérito em liberdade. Ao depor na PC de Ponte Nova, ele justificou sua atitude alegando “insatisfação pessoal com a entidade e seus administradores”.
 
Noutra ocorrência grave, a PC de Rio Casca cumpriu em 17/1 mandado de busca e apreensão em Santo Antônio do Grama, na casa de homem suspeito de armazenar e divulgar fotos de uma adolescente de 15 anos. Houve apreensão de três celulares, notebook e outros dispositivos informáticos para embasar o prosseguimento da investigação.
 
Ainda se investiga se houve crime de violação sexual. Afinal, o suspeito arquitetou encontros com a vítima para registrar fotos sensuais (nua e seminua)para suposta agência de modelos e, como se apura, teria praticado atos libidinosos com a adolescente.
 
O delegado Carlos Roberto acrescenta que inicialmente o cidadão se fez passar por mulher e, com mensagens via Instagram, propôs à menor o trabalho na fictícia agência. Depois passou a conversar com ela com rede social própria.
 
“Via de regra, as vítimas não devem intimidar-se, sendo encorajadas a denunciar os crimes virtuais e contribuir assim para a segurança digital da comunidade”, conclama o delegado Carlos Roberto.
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