O Setor de Hotelaria do Hospital Arnaldo Gavazza/HAG recebeu, na semana passada, certificado da Naturalis Minas Gestão Ambiental por conta da descontaminação – através do “Método Papa-Lâmpadas” – de 1.042 lâmpadas fluorescentes.
Os resíduos gerados – coletados semestralmente pela Naturalis – são destinados à reciclagem, e, no processamento de destruição dessas lâmpadas, evita-se a contaminação ambiental com mercúrio e outros poluentes. A coleta é essencial, já que não funciona sistema de coleta seletiva na cidade, como informaram, em nota do HAG, a gerente de Hotelaria, Érica Castro, e a coordenadora de Limpeza e Desinfecção Hospitalar, Márcia Albergaria.
A "Operação Papa-Lâmpadas in Company" consiste em transformar a lâmpada fluorescente, contendo poluentes – produtos perigosos (da Classe I) -, em resíduo não perigoso (da Classe II).
Para o processo, utiliza-se equipamento denominado "Papa-Lâmpadas", que consiste num tambor metálico com capacidade de 200 litros, cuja base superior é a tampa. Esta base/tampa possui vinco arredondado em toda a sua circunferência com um anel de borracha sobre a borda.
Ao introduzir – e quebrar – a lâmpada no equipamento, os materiais pesados (vidro e alumínio) depositam-se no fundo do tambor. Já o pó de fósforo, as micropartículas de vidro e o vapor de mercúrio ficam em suspensão, sendo sugados para uma unidade blindada, que possui dois filtros especiais à base de celulose. O objetivo é coletar o pó de fósforo e as micropartículas de vidro e permitir que o vapor de mercúrio viaje através de todo o seu interior soprando-o para um container, de onde providencia-se o descarte adequado.