Pouco mais de 40 servidores municipais compareceram à assembleia na noite de 22/3 (terça), convocada pelo Sindicato dos Servidores Públicos/Sindserp para debater “indicativo de greve”. Com isso, a Direção da entidade remarcou a reunião para as 18h de quinta-feira, 31/3.
O presidente do Sindicato, Geraldo Jannus, mencionou “problemas internos” e falta de interesse por parte de alguns servidores, deixando claro que é preciso de união maior para reivindicar reajuste salarial. Para tanto, há, segundo ele, “necessidade de intensa comunicação entre os servidores”.
Ele citou o exemplo de cidades próximas, como Mariana e Oratórios, onde, após greve de seus servidores, as duas Prefeituras reajustaram os salários de seu pessoal.
O advogado Marconi Cunha repetiu o discurso de Geraldo: “Se não tiver união, o Sindicato não tem o que fazer. Chegou a hora de cada um sair da sua zona de conforto. É preciso fazer o trabalho de ‘formiguinha’ [na divulgação]. O Sindserp só vai existir, se o servidor apoiar a causa”, concluiu ele.
Sobre o percentual de 11,57% concedido pela Administração Municipal, Geraldo disse o seguinte: “Se deu o índice para uns, tem que dar para todos.” Com este raciocínio, o sindicalista garantiu que o Sindicato questionará, na Justiça, a discriminação de quem ganha acima do salário mínimo.
Como esta FOLHA já informou, a Administração concedeu percentual de 11,57% para atualização dos vencimentos no nível do salário mínimo, atendendo cerca de 1/3 dos seus 2.300 servidores. O Sindicato reivindica – desde janeiro – 10,67% a título de reposição da inflação de 2015 e mais 10% de “ganho real”.