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Conferência sobre dengue, zika e chikungunya

Profissionais de Saúde da Prefeitura/PN contribuíram com palestras, na noite de 16/3, no Salão de Festas do Gol de Placa, da Conferência de Saúde promovida pela Faculdade Dinâmica, com participação de alunos dos Cursos de Medicina, Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia.

O foco do encontro com os acadêmicos e profissionais de saúde foi retratar as três doenças adquiridas através da picada do mosquito Aedes aegypti. Além da dengue, a picada do vetor também pode transmitir o zika vírus e a febre chikungunya.

O coordenador de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, Marcelo Lima, que é também farmacêutico e professor na Faculdade Dinâmica, acompanhou a Conferência e falou da parceria da Prefeitura com a Faculdade.

“É um tema que deve ser amplamente discutido com a sociedade. A Faculdade Dinâmica é parceira em vários eventos, por isso, juntar os alunos com os profissionais de saúde foi mais uma oportunidade de obter informações que são extremamente necessárias para o combate e controle das doenças aqui discutidas”, disse Marcelo em informe municipal sobre o evento.

Médica-infectologista  e professora do Departamento dos Cursos de Medicina e Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Andréia Patrícia Gomes fez uma abordagem sobre o perfil das três doenças e detalhou os sintomas característicos, além de contextualizar o surgimento de cada uma delas.

Segundo Andréia, os casos de dengue são os mais preocupantes, já que os números de óbitos são mais frequentes em relação às outras doenças “É a dengue que geralmente leva o paciente à Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”, ressaltou ela, conforme nota da Prefeitura.

A médica explica que a febre chikungunya raramente leva o paciente à morte, mas pode causar doenças crônicas. Em relação ao zika vírus, ela afirma que os sintomas são mais brandos, porém a doença está associada aos casos de microcefalia em bebês. O primeiro no Brasil ocorreu no Estado de Pernambuco. 

A palestrante aproveitou a oportunidade para desmistificar alguns mitos a respeito da doença, como, por exemplo, a relação da doença com a vacina da rubéola. Em 2015, um dos boatos mais difundidos na internet sobre microcefalia é o de que a doença estaria sendo causada por um lote vencido de vacina contra rubéola que teria sido aplicado em gestantes no Nordeste, fato desmentido pelo Ministério da Saúde.

Um fato comentado pela médica foi a possibilidade de o zika vírus ser transmitido por relação sexual, razão por que o uso do preservativo se torna mais uma vez necessário. Os últimos dados do Ministério da Saúde apontam que estão em investigação 4.268 casos suspeitos de microcefalia em todo o país, mas isso não significa que esses casos possam estar ligados ao zika. 

Além de vários sintomas em comum, as três doenças assemelham-se pelo fato de não terem tratamento antiviral específico nem vacina contra elas. “A forma mais eficaz de combate ao mosquito ainda é através da eliminação dos criadouros e focos”, reforçou Andréia.

Já farmacêutica e professora da Faculdade Fernanda Boroni falou sobre a mobilização nacional dos farmacêuticos para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti (leia noutra nota deste site).

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