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‘Lágrimas de Sangue’: uma reflexão sobre a saúde dos escravos

O escritor e professor Alisson Eugênio enviou, para Ademar Figueiredo/coluna Arte & Cultura desta FOLHA, notícia de seu mais recente trabalho: “Lágrimas de Sangue”. Segundo ele, o livro é resultado de pesquisa originada do seu pós-doutoramento na Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG,  concluído no final de 2010. Alisson lecionou em Ponte Nova nos anos 90.

“Durante a pesquisa eu encontrei alguns relatos trágicos sobre as condições de saúde dos escravos negros que muito me chamaram a atenção. Então, comecei a procurar já no ano seguinte mais documentação sobre isso e encontrei muita coisa. Aos poucos fui levantando dados em diversos acervos (Biblioteca Nacional, Real Gabinete Português de Leitura, Arquivo Público Mineiro, Academia Nacional de Medicina, Casa do Pilar/Anexo do Museu de Ouro Preto e Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana, para citar os mais importantes), que permitiram a elaboração deste livro, editado pela Alameda Editorial”, conta Alisson.

De fato, a pesquisa que gerou o livro foi elaborada entre 2011 e 2013, com edição patrocinada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais/Fapemig. “Estou muito contente com a publicação desta pesquisa, que resultou no primeiro livro sobre o assunto no país. Até então havia 2 dossiês de revistas frutos de esforço conjunto de diversos autores. Mas livro mesmo não havia até então”, assinala o autor.

“Trata-se de um passo, modesto, mas significativo para a historiografia nacional, uma vez que ele, ao aproximar dois campos historiográficos distintos (estudos sobre escravidão e estudos sobre história da saúde), contribui para a criação de novo campo de pesquisa, que só muito recentemente começou a ser construído no Brasil e muito pode revelar sobre as condições de saúde dos trabalhadores submetidos à escravidão e as origens da medicina do trabalho no Brasil”, acrescenta Alisson.

O livro poderá ser encontrado na livraria virtual da Alameda Editorial ou encomendado em livrarias convencionais do país a partir de abril.

 

 

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