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InícioREGIÃOPedida a prisão de 7 pessoas ligadas ao rompimento da barragem

Pedida a prisão de 7 pessoas ligadas ao rompimento da barragem

A Polícia Civi/MG pediu à Justiça a prisão de sete pessoas consideradas responsáveis pelo rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, deixando 17 mortes, dois desaparecidos e 725 pessoas desabrigadas. O inquérito para apurar as causas do rompimento foi encerrado e apresentado na tarde dessa terça-feira (23/2), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Entre as pessoas que tiveram a prisão pedida, estão seis funcionários da Samarco e um da Consultoria VogBR.

A conclusão das investigações sobre a tragédia foi adiada por três vezes a pedido da Polícia Civil. O primeiro inquérito foi aberto em 6/11, um dia depois do rompimento da barragem. O documento com as conclusões da tragédia possui 13 volumes e 2.432 páginas. Foram colhidos aproximadamente 100 depoimentos de testemunhas e envolvidos diretamente na tragédia. Os resultados foram apresentados pela chefe da Polícia Civil/MG, delegada Andrea Vacchiano, o delegado regional de Ouro Preto e responsável pelo inquérito, Rodrigo Bustamante, e o perito criminal Otávio Guerra, responsável pelo laudo técnico da causa do rompimento.

Foram indiciados, por homicídio qualificado, inundação e poluição de água potável, seis pessoas ligadas à Samarco e um funcionário da VogBR. O presidente licenciado da empresa, Ricardo Vescovi de Aragão, o diretor geral de Operações, Kléber Luiz de Mendonça Terra, que também está afastado, o gerente geral de Projetos, Germano Silva Lopes, o gerente de Operações, Wagner Milagres Alves, o coordenador técnico de Planejamento e Monitoramento, gerente de Geotecnia e Hidrogeologia e coordenador de Operações de Barragens, Daviely Rodrigues da Silva, e o engenheiro responsável pela declaração de estabilidade da Barrragem doe Fundão, da empresa VogBr, Samuel Santana Paes Lourdes.

Por causa da complexidade das investigações, o inquérito foi desmembrado. O segundo procedimento apura os crimes ambientais e licenciamentos da barragem. O prazo para a conclusão vai até 12/3. Por isso, outras pessoas podem ser incluídas no indiciamento e outros crimes podem ser atribuídos aos indiciados. A tragédia também é investigada pela Polícia Federal (PF).

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