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Barragem rompida: 2 meses depois, segue a poluição de rios

A lama de rejeitos que tingiu de marrom os rios Gualaxo do Norte, do Carmo e Doce ainda escoa por esses mananciais e deixa as águas impróprias para consumo direto, sem tratamentos avançados, dois meses após a ruptura da Barragem de Fundão, em Mariana, na tarde de 5/11/2015. A notícia foi vinculada no portal do jornal Estado de Minas, nessa segunda-feira, 4/1, na véspera do 2º mês da tragédia ocorrida com o rompimento da barragem de rejeitos minerais em Mariana.

Segundo o jornal, o índice de medição dos sedimentos em suspensão carreados pelos rios (NTU) atualmente está em 2.500, nível 20 vezes menor que o pico de 50 mil registrado em pontos como Aimorés, no Leste de Minas, e Baixo Guandu, no Espírito Santo, em 16/11. Veja tabela com os dados atuais da situação em que as cidades se encontram. No caso de Barra Longa, 49 famílias estão em casas alugadas e mobiliadas.

Conforme o EM, ainda que tenha baixado, esse índice ainda é 83 vezes acima do valor de 30 NTU que caracteriza a água como turva. Os números – divulgados pelo jornal – são dos relatórios do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), que monitora a Bacia do Rio Doce e emite boletins periódicos sobre suas condições.

Segundo o levantamento do diário de BH, a lama que ainda passa mantém o drama ao longo dos municípios, uns, arrasados pela força destruidora, como em Mariana e Barra Longa, outros, privados de abastecimento, pesca, pecuária e mineração, como Governador Valadares, Resplendor, Galileia, Aimorés, Baixo Guandu, Colatina e Linhares. Ao todo, são 37 municípios afetados em Minas Gerais e no Espírito Santo.

"Nesse tempo todo, foi necessário o emprego de equipes de salvamento de bombeiros militares, defesa civil municipal e estadual, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Exército, Marinha e maquinário estadual e municipal para liberar estradas, pontes e vias de comunidades afetadas, sobretudo em Mariana e Barra Longa", ressalta a reportagem.

De acordo com a lei ambiental, o custo de todas essas operações deverá ser cobrado da Samarco, por se tratar de recursos públicos. A mineradora, dona da barragem rompida, informa ter fornecido 370,14 milhões de litros de água potável e 40,6 milhões de litros de água mineral às comunidades atingidas até o último dia 31/12, conforme pesquisou o jornal. Isso, sem contar as legiões de voluntários e os comboios de doações que lotaram ginásios nas cidades afetadas e que ainda chegam trazendo roupas, alimentos e água.

Segundo o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH-Doce), um protocolo de intenções públicas e um relatório de prioridades de cada município serão entregues ao Ministério Público de Minas Gerais, responsável por gerir o fundo criado para recuperação do rio Doce, com recursos de R$ 20 bilhões cobrados da Samarco.

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