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A tentativa de homicídio foi agravada pelo motivo fútil em ocorrência de violência familiar contra a mulher, que recebeu pancadas até desmaiar.
InícioCIDADECidadão contesta a Saúde/PN sobre questão judicial

Cidadão contesta a Saúde/PN sobre questão judicial

Bruno Eduardo Leite Calderaro, pai de Gabriel Jales Bordoni Leite Calderaro, 20 anos (portador de toxoplasmose congênita), foi à Câmara em 19/11 para comentar os desdobramentos da ação judicial com a Secretaria Municipal de Saúde/Semsa.

Gabriel participa desde 2007 de projeto de reabilitação das equipes médicas do Hospital Beneficência Portuguesa e do Hospital das Clínicas, ambos em SP, e nesse 19/11 Bruno se disse preocupado com a continuidade do tratamento em virtude da não liberação municipal de transporte e diárias para viagem.

Ocorre que, comparecendo na Câmara em 20/8, Geraldo Bastos, dirigente da Semsa, exaltou o Tratamento Fora de Domicílio/TFD e, no caso de Gabriel, relatou "algumas inconsistências" na prestação de contas das viagens entre  PN e SP.

Bruno informou aos vereadores  que houve três pendências em 192 prestações de contas: "Deixei claro que os recibos [questionados pela Semsa] foram emitidos por taxistas. Eu não tinha nenhum conhecimento.”

O cidadão apresentou ordem judicial que garante ida/volta de PN/SP em ônibus leito e o itinerário rodoviária/hospitais de táxi.  “Minha briga é quanto ao descumprimento das decisões proferidas na Justiça. Não tem nada a ver com o meio de transporte”, salientou Bruno.

Segundo o pai de Gabriel, na terça-feira passada, 17/11, haveria consulta em SP, mas a Prefeitura não enviou veículo nem depositou em conta bancária o valor das diárias da viagem, conforme combinado na audiência judicial de conciliação, ocorrida ainda em 19/8.

“Fui à Prefeitura para protocolar documento explicando que, em função de o município não ter cumprido novamente a decisão judicial, eu tentava remarcar a consulta para o dia seguinte”, declarou Bruno, garantindo “que vai até o fim para que a ordem judicial seja cumprida”.

Dos 13 vereadores, seis comentaram o discurso de Bruno e foram unânimes ao dizer que o tratamento está diretamente ligado às condições de locomoção de Gabriel até os hospitais e que, para isso, a ordem judicial deve ser integralmente cumprida.

Em nota a esta FOLHA, a Prefeitura de Ponte Nova informa, em nome do prefeito Guto Malta/PT e do secretário de Saúde, que "as questões relacionadas a este assunto estão sendo reportadas somente ao Ministério Público e ao Judiciário somente. Portanto, não há interesse, por parte do Executivo, em comentar qualquer declaração feita por Bruno".

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