O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) divulgou, em 19/11, quinta-feira, que amostras coletadas por pesquisadores do órgão e da Agência Nacional de Águas (ANA) em vários pontos de Minas Gerais atestam que a água do rio Doce nestes pontos está dentro do padrão aceitável. O rio foi tomado por um mar de lama após o rompimento da barragem de Fundão, da Samarco Mineradora, cujas donas são a Vale e a anglo-australiana BHP.
A barragem de Fundão foi rompida em 5/11, destruindo o distrito de Bento Rodrigues e afetando Águas Claras, Ponte do Gama, Paracatu e Pedras, além das cidades de Barra Longa e Rio Doce (na foto, a água acumulada perto da Hidrelétrica de Candonga). Os rejeitos também atingiram dezenas de cidades na Região Leste de Minas Gerais e no Espírito Santo. Sete mortos já foram identificados, quatro corpos aguardam identificação e doze pessoas estão desaparecidas.
De acordo com o CPRM, foram coletadas oito amostras em Gesteira, distrito de Barra Longa, e na cidade de Rio Doce. Os resultados obtidos na coleta de 14/11 indicam concordância com dados coletados em 2010.