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InícioREGIÃOFotojornalista vê ações de recuperação da Bacia do Rio Doce

Fotojornalista vê ações de recuperação da Bacia do Rio Doce

O fotojornalista Sebastião Salgado antecipou a vinda ao Brasil para se inteirar da tragédia ambiental em Mariana, cuja lama atinge a Bacia do Rio Doce. Em 13/11, sexta-feira, Salgado encontrou-se com a presidente Dilma Rousseff/PT, em Brasília, para discutir propostas para recuperar a área, incluindo a criação de “fundo” subsidiado pelas empresas responsáveis pelo desastre para recuperação das áreas.

A região fica onde está sediada a organização não-governamental (Ong) Instituto Terra, criado por ele e a mulher, Lélia Wanick Salgado (na foto, o casal), para recuperação de área vegetal e, principalmente, nascentes degradadas. O Instituto fica no município mineiro de Aimorés, onde Salgado nasceu.

Durante a semana, no perfil do Instituto Terra no Facebook, vários internautas cobraram posicionamento do fotojornalista (hoje radicado na França). Como consequência, a Assessoria de Comunicação do Instituto publicou a nota resumida abaixo:

"O Instituto Terra entende que o momento exige ações urgentes dos poderes constituídos, no sentido de minimizar o sofrimento da população envolvida e dos impactos causados ao meio ambiente, ao mesmo tempo em que deve atuar na responsabilização das empresas envolvidas.

O corpo técnico do IT elabora projeto para recuperação do rio Doce, via criação de  fundo com recursos financeiros subsidiados pelas empresas responsáveis pelo desastre que possibilite, além da recuperação de nascentes, absorver todos os investimentos e ações destinados à reconstrução das condições ecológicas, bem como gerar recursos contínuos para projetos sociais, econômicos e de geração de emprego e renda em toda a região que constitui essa bacia hidrográfica.

O projeto já foi discutido com os Governos Federal e de Minas Gerais e do Espírito Santo. A presidente Dilma, na manhã de 13/11, mostrou-se empenhada e favorável à iniciativa e assumiu o compromisso de criar comitê para negociar com as empresas responsáveis pelas barragens de Mariana. O plano deve envolver também os Governos Municipais, a iniciativa privada e a sociedade civil organizada.

O resgate do rio Doce passará por medidas de recuperação de todas as nascentes da bacia, para garantir maior produção de água, bem como a reconstituição das matas ciliares e das reservas legais, para evitar a sobreposição e acúmulo de mais resíduos, assim como o fortalecimento de um modelo agroecológico de produção rural. Somadas a outras ações socioambientais e de monitoramento, de toda a cadeia produtiva, em especial a industrial, acreditamos que será possível alcançar o pleno."

 

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