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O que se sabe sobre o rompimento das barragens

Algumas perguntas sobre o rompimento de duas barragens em Mariana, no interior de Minas Gerais, permanecem sem resposta. Mas outras questões já estão claras. Veja o que se sabe até sexta-feira à tarde – conforme relato do Portal Uol –  sobre a tragédia:

1 – Onde ficam e quais são as barragens que se romperam?

 São as barragens do Fundão e de Santarém, que ficam no subdistrito de Bento Rodrigues, a 35 km do centro do município de Mariana, cidade histórica mineira a 124 km de distância de Belo Horizonte.

2 – A quem pertencem as barragens?

 À mineradora Samarco, empresa fundada em 1977 que produz pequenas bolas de minério de ferro usadas na produção de aço. A Samarco é controlada pela Vale e pela anglo-australiana BHP Billiton. Ela opera em Minas Gerais e no Espírito Santo e é a 10ª maior exportadora do país. Após a tragédia, a empresa suspendeu as atividades de mineração na região.

3 – O que as barragens continham?

Lama resultante do rejeito da produção de minério de ferro. De acordo com a Samarco, o rejeito é composto, em sua maior parte, por areia e não apresenta nenhum elemento químico danoso à saúde.

4 – Quando as barragens se romperam?

Na tarde de quinta-feira (5/11), por volta de 15h30. A barragem do Fundão, que é maior, se rompeu primeiro.

5 – O que aconteceu com o subdistrito de Bento Rodrigues?

 Foi tomado pela lama que saiu das barragens e ficou devastado. A avalanche destruiu a maioria dos imóveis. Cerca de 500 pessoas ficaram desabrigadas e foram resgatadas pelo Corpo de Bombeiros. Eles abandonaram as casas e fugiram para partes altas do distrito, mas afirmaram que nenhum sinal de alerta foi emitido. A Samarco admitiu que avisou moradores somente por telefone.

Os resgatados passam por descontaminação para evitar potenciais danos causados pelo ferro. Eles foram levados para um ginásio e um colégio de Mariana. A Samarco ofereceu transferência para hotéis.

6 – Outros municípios foram afetados?

Sim. Há relatos de outros locais atingidos. O detrito das barragens tomou conta, por exemplo, do rio Gualaxo e já chegou ao município de Barra Longa, a 60 km de Mariana e, por conseqüência, ao lado da Usina Hidrelétrica de
Candonga.

7 – Quantas pessoas morreram e quantas estão desaparecidas?

 Até sexta à tarde, havia a confirmação de duas mortes. A primeira morte confirmada foi, na quinta-feira, de um homem que sofreu um mal súbito ao ver a avalanche de lama. Na sexta, o segundo corpo foi localizado já em trecho do rio do Carmo, no município de Rio Doce. Ao menos sete pessoas ficaram feridas e foram hospitalizadas. Seis já tiveram alta na sexta, uando o Corpo de Bombeiros trabalhava com o número de 13 desaparecidos: 12 funcionários de empresas que trabalham para a Samarco e um trabalhador da própria mineradora.

 

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