À meia-noite deste domingo, 18/10, começa o Horário de Verão. Os relógios deverão ser adiantados em uma hora nos Estados brasileiros que adotam esta medida para redução da demanda de energia elétrica (que tem horário de pico de consumo das 18h às 22h). A alteração do horário irá vigorar até zero hora de 21/2/2016, totalizando 126 dias de duração.
De acordo com nota da Cemig, em Minas Gerais espera-se redução de demanda máxima de 4%, o que equivale a 332MW. Essa potência corresponde, por exemplo, à demanda de pico das cidades de Juiz de Fora e Sete Lagoas, municípios de médio porte do interior do Estado, ou de uma grande cidade de 750 mil habitantes.
O decreto do Horário de Verão foi estabelecido em 2008 com datas fixas sempre a partir de zero hora do terceiro domingo de outubro de cada ano. O término acontece à zero hora do terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte, quando não houver coincidência com o Carnaval.
O sistema é atualmente adotado no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Na Câmara – Em 13/10, Antônio Pracatá/PSD, Leo Moreira/PSB e Patrícia Castanheira/Rede enviaram ofício ao presidente e ao diretor de Distribuição da Companhia Energética de Minas Gerais/Cemig pedindo informações sobre o atendimento de obras universalizadas na rede de distribuição rural e urbana.
Os vereadores receberam reclamações de pontenovenses que estão cadastrados com previsão de serviços entre 2012 e 2015, mas até o momento dizem que não foram atendidos.
No documento, o trio de vereadores ressalta que a situação traz "sérios problemas" àqueles que têm propriedade rural e “adquiriram com dificuldades seus equipamentos exigidos pela Companhia (motores) na esperança de ter a energia em sua propriedade. Estas pessoas vivem transtornos em período de estiagem, quando não há pastagem para as criações e depende-se de energia para picar capim para o gado”.
Segundo os vereadores, na área urbana, o atraso prejudica os empreendedores da construção civil e pessoas que adquirem imóveis, e “em certos casos a construção do prédio é concluída, mas não há como passar o apartamento para o proprietário por falta de ligação do padrão de energia”.