De acordo com a Secretaria Municipal de Obras/Semob, a reforma do prédio que abriga o Laboratório Central e o Posto de Atendimento Médico/PAM, no bairro Esplanada, está em fase final e tem previsão de conclusão no final deste mês.
O informe surgiu na quarta-feira, 7/10, depois que vereadora Patrícia Castanheira/PTB pediu, dois dias antes, na Câmara, que a Prefeitura informe sobre a contratação de laboratórios particulares para atendimento de pacientes da rede pública de saúde.
Patrícia solicita cópias de contratos e comprovantes de pagamentos a estes laboratórios entre os meses de maio e setembro/2015, desejando ainda saber se o pagamento é efetuado com recursos municipais ou estaduais.
Afirmando que faz isso para exercer seu poder de fiscalização sobre a Administração Municipal, a vereadora disse ter recebido – na 2ª-feira, 5/10 – a visita de três proprietários de laboratórios preocupados com a atitude dela, que em datas recentes fez cobranças similares, os quais deram ainda esclarecimentos a Patrícia.
“Esclareço a todos que estou exercendo o poder de fiscalização para não ter conversa fiada nas ruas. A obra do Laboratório Central está em atraso. Os servidores ficaram, há vários meses, ociosos. Meu dever é pedir informações com gastos do dinheiro público”, salientou Patrícia.
Ela ouviu dos empresários que os pagamentos acontecem com recursos do Estado e os empenhos são para atendimentos de mais 12 cidades, além de Ponte Nova, e o cidadão pode escolher o laboratório em que vai realizar o exame.
“Essas coisas poderiam ter sido esclarecidas por Geraldo (César Bastos/secretário de saúde)”, ressaltou mencionando a recente participação do secretário na Tribuna Livre. Já o vereador Leo Moreira/PSB falou da necessidade de apressar a conclusão das obras, pois “há um mês diziam que só faltava terminar o telhado”.
Em esclarecimentos enviados a esta FOLHA na quarta-feira, 7/10, a Prefeitura informou manter contrato com três laboratórios para realização de exames. O pagamento é feito a partir de recurso do Ministério da Saúde.
A Semsa assegurou preparação de processo licitatório para compra de novos equipamentos e afirma que, mesmo que o laboratório municipal estivesse em funcionamento, não conseguiria suprir a demanda elevada de exames.