Marcos Vinício da Silva Câmara (Biscudo, 25 anos), do bairro São Pedro, e Clayton Francis da Silva (Quiqui, 21), do bairro de Fátima, estão presos ainda hoje, 3/9, acusados de tentativa de homicídio contra o soldado Juliano Carlos Nonato, integrante de uma das equipes do Tático Móvel/Polícia Militar. Tudo começou às 6h de ontem, 3/9, quando a PM recebeu denúncia anônima informando que Biscudo, que cumpre pena em regime semiaberto no Presídio anexo à Delegacia/PN, sairia da reclusão e receberia arma de alguém que surgiria de moto.
Militares monitoraram a saída do detento, o viram subir na garupa da moto Yamaha PVF-4338 e, na av. Abdalla Felício, fizeram cerco policial.
O condutor Quiqui, contudo, iniciou manobra para evitar a abordagem, quando, segundo o boletim policial, Biscudo gritou “passa por cima”. A moto atropelou e arrastou por uns metros o PM Juliano. Neste momento, Biscudo chegou a exibir arma na cintura, havendo fuga e perseguição.
Segundo a PM, Biscudo foi localizado cerca de 1 hora e 30min depois, na rua Armando de Freitas, pouco acima do Cemitério de Palmeiras. Ele reagiu e foi contido à força, depois do que os militares o levaram para atendimento no Hospital Arnaldo Gavazza, antes de sua apresentação na Polícia Civil.

Biscudo alegou que o revólver era de Quiqui, e, na casa deste, na rua Armindo Pereira/bairro de Fátima, os policiais foram recebidos pelo pai do rapaz, Roberto Benedito de Souza, que afirmou que seu filho saiu cedo, retornou às 7h30 e saiu novamente. Na garagem da casa, os policiais apreenderam a referida moto.
Mantiveram-se as buscas até a detenção de Quiqui, às 20h50, no Hotel Semião/Centro Histórico. Ele estava hospedado com sua namorada (nome preservado) e entregou revólver calibre 32 e 4 munições.
Juliano foi socorrido pela própria viatura da PM no Hospital Arnaldo Gavazza, onde foi constatado ferimento na mão direita, com perda da unha do dedo anelar, além de escoriações diversas.