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InícioREGIÃOSecretário/MG de Cultura recebe demandas culturais da região

Secretário/MG de Cultura recebe demandas culturais da região

Nesta semana, ainda repercutia o I Fórum Intermunicipal de Cultura de Ponte Nova, realizado, em 28 e 29/4, pela Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Rio Piranga/Amapi, na sede do Pontenovense FC/Centro. O evento teve parceria com as Prefeituras de Ponte Nova, Mariana, Rio Doce e Santo Antônio do Grama. O principal convidado, o secretário/MG de Cultura, Ângelo Oswaldo, proferiu palestra magna sobre a temática cultural. Ele recebeu documento assinado pelos 26 prefeitos filiados à Amapi contendo o panorama – e as demandas – da cultura regional.
 
Na abertura, em 28/4, os prefeitos de PN, Guto Malta/PT, e de Urucânia, Fred Brum/PRB, recepcionaram Ângelo Oswaldo ao lado do secretário executivo da Amapi, José Adalberto de Rezende, do presidente da Câmara/PN, José Mauro Raimundi/PP, e dos secretários de Cultura e Turismo de PN/Emerson de Paula e de Rio Doce/Adair Liberato. No público, representantes de PN e das vizinhas Alvinópolis, Rio Doce, Paula Cândido, Dom Silvério, Mariana, Viçosa, Santo Antônio do Grama, Guaraciaba, São Pedro dos Ferros e Urucânia.
 
Guto Malta ressaltou, em seu pronunciamento, que não adianta falar de desenvolvimento econômico sem promover o diálogo com os produtores e fazedores de cultura. Ele frisou que o secretário/MG de Cultura muda a dinâmica do diálogo entre Estado e Municípios: “A vinda de Ângelo Oswaldo até nós é carregada de um forte simbolismo, que representa a humildade e o comprometimento para com a nossa região. Estamos falando da democratização, da descentralização de ações e do resgate da importância social, política, econômica e cultural do Vale do Piranga.”
 
Ângelo Oswaldo defendeu a congregação de municípios e referiu-se ao Fórum Intermunicipal de Cultura como exemplo para outras regiões do Estado. “O Fórum contribui para o compartilhamento de políticas que tendem a favorecer a região como um todo. O raciocínio é simples: ao invés de dividir, podemos somar. É uma reunião de municípios que interagem, que estão no mesmo território, que compartilham vocações e problemas similares, que têm afinidades e que podem agir paralelamente e em sincronia”, ressaltou.
 
Para Ângelo, o município tem “algo a particularizar e a singularizar, incluindo seu patrimônio histórico, artístico e cultural e, ao valorizar esses elementos, contribui para o aumento da autoestima da população”. Ele reforçou a ideia da regionalização das ações. “Evitemos a polarização Capital x Interior. Não podemos trabalhar de outra maneira. Para que possamos ser Estado, temos que interagir, dialogar e participar junto ao interior.” Ângelo referiu-se à cultura não apenas como as artes e as letras, mas também como “tudo aquilo que promove qualidade de vida e dá uma dimensão transcendente à vida do cidadão”.
 
Não por acaso, o evento foi marcado pelas apresentações da Banda de Congo José Lúcio Rocha, da comunidade de Córrego do Meio, do distrito de Airões/Paula Cândido. Aluna do projeto TIM ArtEducAção de Ponte Nova, Júlia Alves Rafael Silva recitou a poesia “Uma palmada bem dada”, de Cecília Meireles. Representando a Academia de Letras, Ciências e Artes de Ponte Nova (Alepon), Wilma Quintiliano entregou a Ângelo Oswaldo um kit com 12 livros de escritores pontenovenses.
 
O Fórum teve continuidade em 29/4, com palestra, pela manhã, de Amauri Rocha, produtor artístico na cidade de Viçosa. À tarde, foi a vez de grupos de discussão se reunirem para tratar das temáticas “Adesão ao Sistema Nacional de Cultura/SNC: passo a passo”, “Cultura e Turismo: inter-relações e oportunidades”, “Memória e Identidade Cultural” e “Elaboração de projetos culturais e leis de incentivo”.
 
 
 
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