O juiz Maycon Barcelos, da 2a Vara Criminal/PN, divulgou, no final de 27/3 (sexta-feira), a sentença – com 324 laudas – dos 27 presos a partir de 11/6/2014 (na foto, a concentração policial e de populares em Palmeiras), na conhecida Operação Copa do Mundo. As prisões decorreram de investigação da Polícia Civil, que teve apoio da Polícia Militar no cumprimento de mandados judiciais.
Mencionado como chefe da quadrilha, José Vagno Xavier Pinto (Vagninho Patrão), recebeu pena de 15 anos e 7 meses, mais 2.057 dias/multa (cada dia/multa equivale à trigésima parte do salário mínimo – R$ 788,00). Para o seu comparsa imediato, Jhonny Márcio de Oliveira Gabriel (Koreano), pena de 14 anos e 3 meses e 2.173 dias/multa.
Na sequência, pena igual para Luiz Paulo Martins Fernandes (Maneco) e Washington Luiz da Silva (Mano Ó): 12 anos e 4 meses e 1.854 dias/multa. Para Adriano das Dores Ribeiro e Gustavo Martins Calixto Vieira (Gustavinho), 10 anos e 10 meses, mais 1.632 dias/multa. Quanto a José Eustáquio da Cruz (Perobão) e Anderson Martins Gomes (Alemão), 10 anos e 7 meses, mais 1.589 dias/multa.
Diversos réus receberam pena de 9 anos e 4 meses mais 1.399 dias/multa: Adílson Ferreira Lemos (Neném Corredor), Víctor Hugo dos Reis (Chapéu Atolado), Urciléia Camila da Mata Reis (Branca), Dalton Henrique Ferreira Machado, Alex Roberto Pinto Neves (Buim), Daniel Bernardes Maciel, Gilley Martins Sant’Ana da Silva, Amarildo Ercílio Fernandes (Pipoca), Leandro Neiva Lucas (Leo), Alexandre Barsante Pedro (Xandão), Leandro Fortunato de Freitas, Francisco Gerônimo Gomes Neto (Netinho), Frances Pires Martins (Chiquinho), Joel Miguel Gonçalves, Juarez Magelo Alves Tomé (Neguinho), Leonardo Medina Santana (Baiano) e Phillippe Lorenzo de Magalhães Silva.
Para Jonathan Luís da Silva Botelho (Peixe), pena de 3 anos e 6 meses mais 816 dias/multa. Todos os acima citados podem recorrer da sentença, mas continuam reclusos na Penitenciária/PN, à exceção de Rodrigo Carlos dos Santos (Cirino), cuja pena é similar à de Peixe, mas com direito de recurso em liberdade. Não houve sentença para Alessandro Xavier Pinto, tendo em vista deliberação do Tribunal de Justiça para “instauração de incidente de insanidade mental dele”.
