Aprovou-se na Câmara/PN em 4/12 requerimento de Marilda da Silva/PSB solicitando informe do atendimento no Plantão de Pediatria do Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD.
A vereadora pede documentos do convênio entre o Município e o HNSD, fichas de consulta e escalas dos médicos-plantonistas desde julho.
Para Marilda, o serviço é pago pela Prefeitura, mas não é ofertado pelo HNSD. Ela conversou com Kátia Carvalho Irias, dirigente da Secretaria Municipal de Saúde/Semsa, e pediu “Plano B” ao menos com serviço de clínico geral. “O contrato da atenção pediátrica deveria ter pagamento municipal mediante atendimento”, frisou Marilda.
Emerson Carvalho/PTB parabenizou a vereadora: “Também recebi reclamações de pais sobre não atendimento no HNSD, com notícias até de falta de clínico.”
A Assessoria do Hospital informou a esta FOLHA que, sendo notificada, a entidade encaminhará esclarecimentos à Prefeitura.
Secretárias debatem
As secretárias Kátia e Sandra Brandão/Governo debateram com vereadores, na reunião de 30/11 da Comissão de Orçamento e Tomada de Contas/COTC, este assunto relevante:
– Projeto do prefeito Wagner Mol/PSB tratando de dotação orçamentária para transferência – para outras ações e serviços – de saldo de R$ 4,28 milhões que o Município tem perante a Secretaria de Saúde/MG.
Ambas explicaram ao presidente da COTC, Zé Roberto Júnior/Rede, que a meta é investir num Centro de Especialidades com atenção a gestantes e crianças em situação de alto risco, além de pacientes com diabetes e hipertensão não controláveis.
Segundo Sandra, decidiu-se pela oferta desta “linha de cuidados” no HNSD [referência em Maternidade e mantendo UTI Neonatal] depois de informe do Consórcio Intermunicipal de Saúde/Cisamapi sobre impossibilidade de assimilar mais estes serviços.
“Estamos organizando essa assistência para ter garantia correta, via contrato devidamente regulado, da prestação do serviço à população”, informou Kátia ao presidente da Câmara, Wellerson Mayrink/PSB.
Segundo as dirigentes da Saúde e de Governo, o Estado cuidará dos indicadores de produção de serviço, liberando em parcelas (ao longo de 29 meses) o valor total.
Suellenn Fisioterapeuta/PV adiantou que haverá fiscalização rigorosa da parte do Legislativo.
Reclamação no HAG
O produtor rural Marcielino Vieira Bastos/presidente do Centro Comunitário Rural do Gentio reclamou nesta FOLHA sobre demora no atendimento a seu filho Marciel Viana Bastos em 17/11 no Pronto-Socorro do Hospital Arnaldo Gavazza/HAG.
Marcielino informa que o rapaz se recuperava de cirurgia no joelho realizada em 16/11, no HAG, sentiu-se mal no dia seguinte e foi levado ao Pronto-Socorro, onde ficou das 10h às 13h para ser atendido, “mesmo assim depois que eu pretendia chamar a Polícia”.
No fechamento desta edição, a Assessoria do HAG divulgou a seguinte nota:
“O paciente em questão procurou o Pronto-Socorro queixando-se de cefaleia. Foi atendido pelo médico, recebeu medicação e obteve alta. Destacamos que o Hospital Arnaldo Gavazza recebe diariamente grande volume de pacientes na área de urgência e emergência. Todos passam por uma triagem para avaliação do quadro de saúde e o tempo de espera depende da gravidade do estado de cada paciente.”