Reunida em 23/1, a Diretoria do Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga/Cimvalpi atualizou o debate sobre a contratação da Selt Engenharia para assumir o serviço de reparo e ampliação da iluminação pública das cidades associadas.
Como se sabe, o Consórcio tinha, há 2 meses, 53 Prefeituras filiadas, ficando a cargo dele o gerenciamento da iluminação pública. Já a Selt se responsabiliza pela parte operacional, como troca de lâmpadas e serviços de manutenção nos pontos de iluminação.
O problema prático, contudo, está na constatação de que as concessionárias (Cemig e Energisa, citadas pelo Cimvalpi) não passaram as estruturas funcionando adequadamente, como denunciou José Adalberto de Rezende, secretário executivo do Consórcio.
Esta FOLHA apurou que fontes das duas empresas citadas devem explicar-se em curto prazo, mas, enquanto isso não ocorre, o assessor jurídico do Cimvalpi, Eyer Nogueira, optou pelas seguintes providências:
– Notificação imediata das concessionárias Cemig e Energisa sobre a situação da Iluminação Pública, requerendo relatório de solicitações de reparos até 31/12/2014 e data dos respectivos atendimentos.
– Informe do quadro caótico deixado pelas concessionárias perante o Ministério Público e Câmaras Municipais.
– Divulgação na mídia sobre o porquê do mau atendimento nesse momento de transição.
Para Frederico Brum de Carvalho, presidente do Consórcio e prefeito de Urucânia/PRB, é constrangedor chegarmos a este ponto de falta de comprometimento até com a segurança pública, devido à negligência dessas duas gigantes do setor elétrico nacional. E, para piorar as coisas, orientaram os reclamantes a procurarem as Prefeituras. Proponho que tomemos todas as medidas jurídicas cabíveis no sentido de imputar a culpa aos verdadeiros responsáveis por este impasse.
Nos levantamentos solicitados junto às Prefeituras pelo Cimvalpi, observaram-se variações de 6% a 20% de lâmpadas apagadas ou com problemas.
Adalberto ficou de procurar os responsáveis pelas concessionárias na busca de soluções rápidas e práticas, por entender que no campo judicial pode-se demorar e aumentar os desgastes na relação com os cidadãos e as concessionárias, além de agravar o quadro de insegurança devido aos pontos escuros deixados.
Desejamos que a negociação avance em bons termos. A população agradece!