Em março, na cidade de Montes Claros, haverá novo encontro da comissão de representantes das comunidades surdas de Minas Gerais para discutir propostas apresentadas à Secretaria de Estado de Educação/SEE. A comissão surgiu em 28/1, quando Macaé Evaristo/dirigente da SEE, recebeu na Cidade Administrativa/BH representantes do Movimento Educação Bilíngue, que apresentaram demandas relacionadas principalmente ao atendimento de alunos surdos na rede estadual de educação.
A comissão (foto) teve esta formação: coordenador geral/Josélio Ricardo (Governador Valadares/GV); coordenadora adjunta/Clarissa Fernandes (Betim); secretários/Leide Ramalho (GV), Tatiana Pimenta (Belo Horizonte/BH) e Juliano Salomon (BH); relações públicas/Rita de Cássia e Fabrícia Console (ambas de Lavras); assuntos institucionais/Rodrigo Malta (BH); representantes do interior/Leuciani Aparecida (Ponte Nova/PN), Luciano de Souza e Vantuil Cardoso (ambos de Teófilo Otoni); e representantes dos intérpretes/Eduardo Gomes e William Silvino (ambos de PN).
Leuciani, Willian e Eduardo estiveram presentes na reunião de 28/1. Nesse dia, alguns pedidos foram feitos à secretária, como apoio à abertura de Curso Letras – Língua Brasileira de Sinais (Libras) em Minas Gerais, criação de escolas bilíngues que ensine, além do Português, a Libras, e a revisão de edital de concurso da própria SEE para criar vagas de atuação em escolas especiais e no Atendimento Educacional Especializado em escolas regulares, incluindo o cargo de Professor de Educação Básica – Atendimento Educacional Especializado – Intérprete de Libras.
A secretária prometeu uma revisão do edital, que seria feita ainda naquele dia, e, se não possíveis as alterações, uma vez que o edital já está em vigor, uma solução apontada por Macaé seria criar concursos específicos. Ficou firmado também o compromisso de um grupo de trabalho que fará o assessoramento no desenvolvimento dessa política de educação bilíngue.