A dirigente da Secretaria Municipal de Saúde/Semsa, Kátia Jardim de Carvalho Irias, enviou para a Câmara, na semana passada, explicações sobre fila de espera para consultas médicas na Saúde Pública de Ponte Nova. A cobrança partiu da Comissão Especial de Manifestações Populares, mantida pelo Legislativo.
De imediato, houve reclamação de um cidadão (identidade preservada) sobre a demora na unidade do Programa Saúde da Família/PSF do bairro Pacheco. O denunciante mencionou espera de seis meses para atendimento de sua ti, com alegação de falta de vaga. "Desconfiamos de que passam pacientes na frente dos outros. A nossa [Área de] Saúde deixa a desejar", lamenta ele.
Integrantes da Comissão aproveitaram para pedir informe a respeito do cumprimento da Lei Municipal de Transparência (sancionada em 2022), a qual inclui a divulgação eletrônica das listas de consultas marcadas/efetivadas pela Semsa.
"A transparência é fundamental para a garantia da eficiência e da qualidade dos serviços, de maneira que as informações requeridas serão de estrema valia para os usuários”, informou o ofício assinado por Wellerson Mayrink/PSB, presidente da Câmara.
Kátia esclareceu que em relação à citada lei "encaminha-se a fase de levantamento de dados para a parametrização do sistema e posteriormente a realização de treinamento do pessoal".
Em sua resposta, a dirigente da Semsa revela os números da fila de espera de consultas especializadas da Estratégia Saúde do bairro Pacheco:
– Oftalmologia/312, neurologia/66, dermatologia/30, endocrinologia/28; otorrinolaringologia/11; cirurgia geral e ortopedia/10 cada; cardiologia e urologia/9 cada; cirurgia vascular e reumatologia/7 cada; gastroenterologia e proctologia/6 cada; angiologia e pneumologia/4 cada; nefrologia/3; e mastologia/2.
Projeto aprovado
Os vereadores aprovaram na semana passada projeto do prefeito Wagner Mol/PSB criando Equipe Multidisciplinar de Proteção Especial de Alta Complexidade, integrada por profissionais de assistência social, psicologia, terapia ocupacional e orientação social. A meta é atender, via Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação, usuários assistidos pelas unidades Casa-Abrigo e Asilo Municipal, como propôs a vereadora Marilda da Silva/PSB.