O Conselho de Sentença da 1ª Vara Criminal de Ponte Nova concluiu em 17/11 pela falta de provas de que Ravel Gomes Borges participou da tentativa de assassinato de um adolescente de 17 anos ainda em 12/5/2020, no bairro Bom Pastor. Com isso, a juíza-cooperadora Dayse Mara Baltazar deliberou pela absolvição do réu.
Julgados em separado ainda em julho de 2021, dois outros réus – Luís Fernando Faustino e Wesley Bispo Rosa – foram inocentados também por falta de provas. O Escritório de Togo Menezes atuou na defesa do trio argumentando, desde a fase intermediária do processo, que havia falta de provas da autoria.
Ravel não compareceu ao julgamento, mas, como ele respondeu ao processo em liberdade, não havia esta obrigatoriedade, como informou o advogado Bruno Menezes.
Segundo os autos, o atentado contra o menor teve como causa suposta vingança pelo assassinato – com tiro na cabeça – de Artur Filipe Nunes Gomes (primo de Ravel), ainda em 2018, no bairro São Pedro. Esta FOLHA registrou esta hipótese ao noticiar, em maio de 2020, o atentado contra o menor.
A PM informou na época que três encapuzados invadiram uma casa e, como o menor se trancou no banheiro, atiraram contra a porta pelo menos cinco vezes e fugiram a pé. Um projétil de calibre 22 acertou a vítima no tórax, mas sem gravidade.