Na semana passada, Emerson Carvalho/PTB, líder de Governo na Câmara, criticou o atendimento de Marina Godói, dirigente da Secretaria de Meio Ambiente/Semam, e sugeriu que o prefeito Wagner Mol/PSB “mande embora quem não quer trabalhar”. O vereador referiu-se à necessidade de busca de dois cães abandonados em data recente numa casa do bairro Primeiro de Maio.
Conforme Emerson, Marina não atendeu suas mensagens pelo celular e, indo pessoalmente à Semam, esperou uma hora para ser recebido pela responsável pelo recolhimento de animais. Ele acrescentou que interpelou Marina e ela teria dito que “não responde mais às minhas mensagens de áudio”. Ele repudiou tal postura diante de um vereador, pois “ela é paga” para bem atender e responder a quem procura o serviço do setor.
Esta FOLHA procurou a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, mas não houve manifestação sobre o tema.
Novo ataque
Emerson ainda disse, já em 13/11, que “ alguns setores precisam de mudanças. Não podemos conviver com pessoas que não querem trabalhar”. No entender dele, o prefeito Wagner Mol deve “peneirar” seus assessores, pois “precisamos de pessoas que construam com a gente”.
O vereador elogiou a atuação do secretário de Obras, Saulo Paoli, pelo serviço de limpeza e tapa-buraco no bairro Bom Pastor. Carvalho enalteceu o serviço [da Direção do Mila Center com apoio municipal] de troca de árvores e reparos no passeio público em Palmeiras. E desejou que outras parcerias revitalizem calçadas em trechos vizinhos.
Vila Oliveira
Emerson e outros vereadores voltaram a debater a situação da rua Nair Augusta Pires/Vila Oliveira. Juquinha Santiago/Avante denunciou “cratera” que atrapalha inclusive o tráfego de ônibus e lamenta a chegada brevemente do período chuvoso, o que vai piorar a acessibilidade local.
Wagner Gomides/PV referiu-se ao “caos” naquela via, “alvo de obra sem projeto, planejamento e acompanhamento técnico adequado”. Segundo ele, o recém-concluído relatório da Comissão Especial de Obras Públicas (sob sua presidência) constatou “o que sabíamos sobre a falta de acompanhamento do trabalho em obras precárias, havendo desperdício de dinheiro público”.
Continuou o vereador Wagner: “O caso da Nair Augusta Pires é mais gritante que os outros. Acabaram com a rua, desperdiçaram recursos e não fazem nada para minimizar os problemas.”
No entender dele, a “cratera” citada resulta de “obra porca”. Nesta semana ele deve oficializar denúncia perante o Ministério Público e o Tribunal de Contas, “pedindo investigação e providências” em vários trechos da cidade
Antônio Pracatá/MDB e Wellerson Mayrink/PSB concordaram com as críticas. Enfatizou Wellerson: “Deveriam arrancar o asfalto e voltar com os bloquetes. Vamos parar de falar mentira. O Executivo não quer a melhoria, desrespeita vereador e só faz as coisas que ele decide.”
Obra em avenida
Sobre a obra municipal na av. Mário Martins de Freitas, no acesso ao campo do Real AC, Gomides pediu diversas informações ao Executivo: “A obra foi feita há bastante tempo e agora foi reaberto o asfalto, mas sem sinalização adequada para orientar o trânsito. A iluminação é péssima à noite.”
Wellerson chegou a ligar para Anderson Nacif/Dmaes e este disse que a empreiteira seria advertida para instalar banner explicando a obra. “Alguém roubou os cones, ficaram de sinalizar o local e até agora nada feito”, declarou Mayrink.
“É só mais uma cagada que está sendo feita pela cidade e me desculpem o termo, mas minha paciência já passou do limite há muito tempo”, declarou Gomides, citando ainda a recuperação da pista na av. Custódio Silva, “onde o piso cedeu e até hoje não refizeram o asfalto”.
Rua da Rasa
André Pessata/Podemos denunciou em 13/11, na Câmara, danos no calçamento de bloquetes na parte baixa da rua Joaquim Machado Guimarães/bairro Rasa. Ele cobrou providências do Dmaes quanto à recuperação de trechos – inclusive os recém-asfaltados -, havendo afundamentos no piso.
Segundo o vereador, a culpa é da passagem de caminhões com carga de terra e de materiais de construção, chegando e saindo da obra da Estação de Tratamento de Esgoto/ETE, na Fazenda Gravatá. Pessata sugere que os veículos usem rota alternativa.