Falando em 25/2, na entrevista coletiva do prefeito Guto Malta/PT, o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Paulo Roberto dos Santos, apresentou números das mudanças de salários dos professores P1 e P2. Nós tínhamos um estatuto de 2003 alterado em 2009, onde se dizia que o P1 teria que cumprir 16h/aula, 4h em atividades na escola e 4h livres. E o P2, 20h/aula, porém sem tratar do restante. Com isso, os professores P2 ficavam em casa 7h20/semana. Passamos então para 23h (19h/aula + 4h/atividades na escola). Para isso, demos aumento e incorporamos a taxa de assiduidade ao salário-base. A nossa atitude foi para igualar P1 e P2, porém eles parecem não querer entender.
A secretária de Educação, Vanice Lourenço, disse que a modificação visa à melhoria no ensino: Pensamos em 16h/aula para as duas classes de professores, mas isso estouraria o orçamento municipal. A lei do piso visa melhoria na qualidade de ensino, já que os professores passam mais tempo se dedicando a diferentes atividades dentro das escolas. E sobre as horas fora da escola, estamos discutindo e vamos ter apoio dos professores, que irão preencher nas escolas formulários opinativos acerca das atividades.
Para Vanice, o problema do vale-transporte, alvo de recentes críticas – não é de responsabilidade única da Prefeitura: Os mais de 700 alunos que tiveram vale no início do ano fizeram o pedido dentro do prazo inicial. Existem inúmeros casos de indeferimentos por falta de documentação, critério socioeconômico, cartões que não foram devolvidos e o caso da distância, em que a lei nos regula. Não foi falta de falar: entre a Semed e as famílias existem as escolas, que devem cooperar conosco.
Vanice prevê para essa semana a entrega de novos cartões: Já são 2.177 disponibilizados, e nessa semana devemos liberar mais algumas centenas. Dependemos da São Jorge AutoBus, que com a alta demanda pode demorar um pouco mais.