
Segundo o resumo do boletim de ocorrência/BO, torcedores atiraram garrafas incentivando outros populares contra a PM local, a qual precisou de apoio de militares de Acaiaca e teve que usar gás lacrimogênio e spray de pimenta para dispersar os envolvidos no tumulto.
Pelas redes sociais, torcedores acusaram a Polícia Militar de “abuso de força”. Já no BO, citou-se que os policiais atuaram “em resposta à injusta agressão sofrida”. Na confusão, a PM identificou duas mulheres que teriam iniciado a confusão – E.A.J., 33 anos, e M.F.A., 19 -, sendo que a segunda foi acusada de arremessar copo que amassou o capô de uma viatura.
Entre os três homens mencionados no BO, estariam J.J.B.S. e o vereador Wagner da Silva (Marreta/MDB), os quais não foram localizados quando chegou o reforço policial.
Os PMs encaminharam 4 suspeitos para oitiva e liberação na Polícia Civil.
Fala o vereador
O vereador Marreta disse pela TV Educar que interferiu falando com os policiais que havia abuso de poder [na repressão ao tumulto]. Disse ele: “Aí, então, eles jogaram spray de pimenta na minha cara. Fiquei indignado e fui para a sede da UPA para ajudar a socorrer quem passou mal [com o spray e o gás lacrimogênio]. Enquanto isso, pessoas me ligaram dizendo que a PM teria invadido minha casa.”
Em nota para a TV, a Polícia Militar informou que “o uso proporcional de força é previsto de acordo com a manifestação popular”. Negou, no entanto, a invasão de domicílio, “pois a PM precisava identificar as lideranças que danificaram a viatura e incitaram a população”.