Cerca de 500 estudantes, professores, conselheiros e parceiros das Escolas da Família Agrícola/EFAs e da Associação Mineira das Escolas Famílias Agrícolas/Amefa estiveram em 23/10 na Assembleia Legislativa/BH.
Na pauta, aprofundamento do debate sobre a necessidade de atualização de legislação estadual de forma a ampliar o marco legal de financiamento das citadas escolas com dinheiro do Estado.
As mesas temáticas do debate público abordaram: contextualização e diversidade da Educação do Campo; políticas públicas; e demandas educacionais. Ao final dos debates, decidiu-se que os parlamentares mineiros vão elaborar lei para equiparar as EFAs a escolas públicas.
"Cobramos meios para se criar um instrumento perene que estenda direitos da educação pública à educação do campo", disse Gilmar Oliveira/coordenador da EFA Paulo Freire, que tem sede em Boa Cama/Acaiaca.
Ciclo de oficinas
Alunos do Curso de Cooperativismo da Universidade Federal de Viçosa/UFV participaram de Ciclo de Oficinas na Escola Família Agrícola de Boa Cama, ao longo desta terça (31/10).
O evento teve três palestras: "Políticas públicas e agricultura familiar"; "Cooperativismo ou associativismo: qual caminho seguir?"; e "Organização da produção agrícola e comercialização".
Efeitos do apagão
A EFA acaiaquense enviou documento à Cemig solicitando, nesta semana, ressarcimento dos prejuízos detectados após a falta de energia elétrica entre as 23h de 26/10 até a tarde desta terça (31/10). Relacionaram-se os seguintes transtornos:
– Cancelamento das aulas de 27 e 28/10; despesas com transporte de estudantes para as famílias e vizinhos para banhos e dormir; cancelamento de atividades noturnas e do dia de trabalho dos funcionários; perda de alimentos nos congeladores; pagamento de aluguel de máquinas mesmo sem condições de uso; compra de velas e lanternas; e paralisação dos serviços de secretaria e projetos.
Em vídeo, Gilmar Oliveira ainda informou que em 26/10, durante o apagão, o temporal com ventos derrubou galhos de antiga árvore sobre a fiação elétrica que atende a Escola e um bar à beira do asfalto da MG-262. "O pior nesta história é que estamos, há mais de ano, fazendo apelos à Cemig para que encaminhe poda da citada árvore."